
Era pra ser mais um dia comum no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Mas o que moradores encontraram na última sexta-feira (13) – sim, sexta-feira 13 – foi de cortar o coração. Um macaco-prego, desses que vivem pulando pelas árvores, foi achado caído, agonizando. E não foi acidente: o bicho levou um tiro. Um disparo de arma de fogo, gente. Quem faz uma coisa dessas?
Pois é, a pergunta que não quer calar. O animal, que integra uma família de primatas já conhecida na região, foi resgatado por uma equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Mas o estado era crítico. Um projétil alojado, um sofrimento imenso. Ele foi levado às pressas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), mas... não resistiu. Uma perda brutal e totalmente evitável.
Não foi um acidente, foi um crime
O Ibama já confirmou: trata-se de um crime ambiental da pesada. Matar animal silvestre é grave, hein? A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) não brinca em serviço. Quem for pego pode ter que pagar uma multa que dói no bolso e ainda encarar uma caneta de detenção de seis meses a um ano. Mas, francamente, dinheiro nenhum paga a vida do bicho.
A Polícia Militar Ambiental já foi acionada e abriu uma investigação para tentar descobrir o autor do disparo. Eles vão apurar as circunstâncias do crime – se foi um tiro acidental, um ato de crueldade pura ou, quem sabe, alguém tentando «afastar» os animais da área. Justificativa? Zero. Não cola.
O que leva uma pessoa a fazer isso?
É a pergunta que todo mundo está fazendo. Os macacos-pregos são animais silvestres protegidos, parte do ecossistema da cidade. Eles não estão ali para ameaçar ninguém. Às vezes até invadem um quintal atrás de comida, mas daí a atirar? É um exagero absurdo.
O caso repercutiu muito nas redes sociais. Moradores da região estão chocados e revoltados. Muita gente compartilhou fotos e vídeos da família de macacos, que era sempre uma alegria de se ver pelas árvores locais. Agora, o clima é de luto e indignação.
Se você mora na região e viu algo suspeito, qualquer detalhe pode ajudar. É importante colaborar com a investigação. Denúncias podem ser feitas anonimamente para a Linha Verde do Ibama (0800 61 8080) ou para a Polícia Ambiental.
Espera-se que o responsável seja identificado e punido. É crucial mandar um recado claro: crueldade contra animais silvestres é inaceitável e será combatida. Que esse caso triste sirva de alerta.