Não foi um dia qualquer na pacata Paulínia. Na tarde de quarta-feira (7), o que deveria ser uma brincadeira inocente terminou em pânico. Um pitbull, sem aviso prévio, atacou uma criança de apenas três anos — e o susto, como você pode imaginar, foi geral.
Segundo testemunhas, o animal estava no quintal de uma residência quando, de repente, avançou contra a pequena. "Foi tudo muito rápido", contou um vizinho que preferiu não se identificar. "A gente só ouviu o choro e correu pra ver o que era."
O que fazer quando o impensável acontece?
O caso reacende um debate antigo: como garantir a segurança de crianças perto de cães considerados "potencialmente perigosos"? Especialistas ouvidos pelo G1 foram enfáticos:
- Nunca deixe crianças pequenas sozinhas com qualquer raça canina
- Cães devem ser socializados desde filhotes — e isso inclui pitbulls
- Mesmo animais dóceis podem reagir inesperadamente a movimentos bruscos
E aqui vai um detalhe que muita gente ignora: segundo o IBGE, Paulínia tem uma das maiores densidades de cães por habitante na região. Coincidência? Talvez não.
E agora, José?
A criança foi levada às pressas para o Hospital Municipal de Paulínia. Felizmente, os ferimentos não eram graves — mas poderiam ter sido. O caso foi registrado na Delegacia Seccional da cidade, e o destino do animal ainda está sendo decidido.
Enquanto isso, nas redes sociais, a discussão esquentou. De um lado, os que defendem proibir a raça. Do outro, quem acredita que o problema está nos donos, não nos animais. E você, em que time está?
