
Imagine o cenário: uma manhã aparentemente comum, dentro de uma instituição de ensino — lugar que deveria ser sinônimo absoluto de segurança — transformada num pesadelo real. Foi exatamente isso que aconteceu nesta quarta-feira (4), por volta das 9h30, no Colégio Tableau, localizado no bairro urbanizado do Jardim Aquarius.
Segundo relatos que beiram o inacreditável, um bando — sim, um bando mesmo — de criminosos fortemente armados simplesmente invadiu o local. Não deu tempo de reagir, não houve alarme que soasse a tempo. Eles entraram como quem não pede licença, impondo um clima de medo instantâneo.
Funcionários rendidos, pavor no ar. O que se seguiu foi puro e simples terror. Os bandidos, com suas armas em riste, submeteram os empregados que estavam no local. Você consegue imaginar o nível de desespero? Ficar ali, encarando o cano de uma arma, sem saber se aquele seria seu último momento? É de gelar a espinha.
O que levaram? Ainda é um mistério
Eis a grande interrogação que paira sobre o caso. A Polícia Civil, que corre atrás de pistas como um quebra-cabeça complexo, ainda não divulgou oficialmente o montante ou os itens subtraídos. Sabe como é, investigação em andamento tem dessas coisas — certos detalhes são mantidos a sete chaves para não atrapalhar as diligências.
Mas uma coisa é certa: após o roubo, os meliantes não ficaram para tomar um café. Eles fugiram, sumindo como fumaça, deixando para trás nada além de um rastro de medo e perplexidade. A sensação de violação é profunda, daquelas que demoram a sumir.
Ninguém ficou ferido, mas…
Felizmente — e isso é crucial destacar —, não houve relatos de vítimas com ferimentos físicos. Graças a Deus, ou ao acaso, ou à frieza calculista dos assaltantes que só queriam o produto do crime. Contudo, chamar isso de "alívio" soa quase como um insulto. O trauma psicológico é uma ferida real, ainda que invisível. Quem passa por um sequestro relâmpago, mesmo que breve, não sai ileso.
A delegacia responsável pelo caso é a DEIC (Delegacia de Investigações Gerais) de São José, que assumiu a cena do crime com toda a seriedade necessária. Eles coletaram imagens — acredita-se que das câmeras de segurança do colégio —, que devem ser peça-chave para identificar e, com sorte, capturar os responsáveis por esse ato de covardia.
O silêncio da direção do colégio é quase ensurdecedor. Procurados para comentar o ocorrido, preferiram não se manifestar. Quem pode culpá-los? É um momento de reorganizar a casa, prestar apoio à equipe e, acima de tudo, tentar recuperar uma sensação de normalidade que foi brutalmente arrancada.
Uma pergunta que fica, ecoando na comunidade: até onde a onda de criminalidade vai alcançar? Se nem dentro de uma escola estamos seguros, onde estaremos? É um questionamento angustiante, mas necessário. O caso serve como um alerta brutal — e um chamado por mais segurança.