
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação pedindo a suspensão das próximas etapas do leilão de blocos petrolíferos na região da Foz do Amazonas. A solicitação foi feita à Justiça Federal, alegando riscos ambientais e a ausência de estudos adequados sobre os impactos da exploração na área.
Segundo o MPF, a região é extremamente sensível e abriga ecossistemas únicos, como recifes de corais e manguezais. A exploração de petróleo poderia causar danos irreversíveis à biodiversidade local e às comunidades tradicionais que dependem desses recursos.
Falta de estudos detalhados
O órgão destacou que não houve avaliações ambientais completas sobre os possíveis impactos da atividade petrolífera na região. "A ausência de dados consistentes coloca em risco não apenas o meio ambiente, mas também a segurança das operações", afirmou um representante do MPF.
Reação do governo e empresas
O leilão, organizado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), já havia sido alvo de críticas de ambientalistas. O governo federal, no entanto, defende a exploração como uma forma de impulsionar a economia e reduzir a dependência de importações de combustíveis.
Empresas interessadas nos blocos petrolíferos aguardam o desfecho do impasse jurídico. Caso a Justiça acate o pedido do MPF, o leilão poderá ser adiado ou até mesmo cancelado.
Próximos passos
A decisão agora está nas mãos da Justiça Federal, que deve analisar os argumentos do MPF e das partes envolvidas. Enquanto isso, ambientalistas e comunidades locais pressionam pela preservação da região.