
Num reviravolta que deixou muitos de queixo caído, a Justiça Militar do Rio Grande do Sul decidiu, nesta terça-feira (6), absolver sete PMs que estavam com a corda no pescoço — acusados de fazer parte de um esquema criminoso. A decisão, pra ser sincero, pegou até os mais desconfiados de surpresa.
O caso que virou um novelão
Pois é. O processo rolou por anos, com direito a idas e vindas dignas de roteiro de filme policial. Os caras — todos da Brigada Militar — tinham sido condenados em primeira instância, mas a defesa não deixou barato e recorreu. Resultado? A corte militar deu uma rasteira nas acusações.
"A gente tá falando de provas que, na prática, eram mais furadas que queijo suíço", soltou um advogado que acompanhou o caso (mas preferiu não se identificar). Segundo ele, o Ministério Público Militar "enfrentou um problema clássico: muito barulho, pouca evidência concreta".
E agora, José?
O que mais chama atenção — e aqui vai minha opinião — é como esses casos mexem com a credibilidade da corporação. De um lado, torcem pela absolvição, já que mancha a farda é ruim pra todo mundo. Do outro... bem, tem gente que ainda acha estranho sete PMs no mesmo barco.
Curiosidade: três dos absolvidos já tinham até pedido pra sair da corporação durante o processo. "Cansei dessa novela", confessou um deles pra colegas. Agora, com a cabeça limpa na justiça, será que voltam atrás?
O MP Militar, claro, não gostou nem um pouco do veredito. Já tão estudando recursos — porque, convenhamos, ninguém gosta de sair com o rabo entre as pernas. Enquanto isso, os sete PMs respiram aliviados, mas ainda com um pé atrás. Afinal, na justiça brasileira, quando você acha que acabou... é só o intervalo.