Alerta da ONU: Nova lei brasileira pode acelerar destruição da Amazônia — entenda os riscos
Nova lei pode acelerar destruição da Amazônia, alerta ONU

Parece que a floresta está com os dias contados — e não é exagero. Um relatório recente de um especialista da ONU jogou um balde de água fria nos planos do governo brasileiro: a tal "modernização" da legislação ambiental pode, na prática, virar um salvo-conduto para motosserras e tratores avançarem sobre a Amazônia.

"É como entregar a chave do cofre para os ladrões", dispara o pesquisador, que prefere não se identificar — afinal, criticar políticas públicas no Brasil virou esporte radical. Os números não mentem: só nos últimos 3 meses, o desmate cresceu 27% em áreas que seriam "protegidas" pela nova lei.

O que muda na prática?

Basicamente, três pontos polêmicos:

  • Redução de áreas de preservação permanente (aqueles pedaços de mata que ninguém podia tocar)
  • Anistia para desmatamentos antigos (leia-se: quem destruiu antes, sai impune)
  • Flexibilização de licenciamentos (traduzindo: burocracia menor para derrubar árvores)

O governo, claro, defende a medida como "necessária para o desenvolvimento". Mas será que desenvolvimento significa transformar a maior floresta tropical do mundo em pasto e soja? Pergunta que não quer calar.

Efeito dominó

Pior que o desmate em si é o sinal que isso envia. Quando o próprio Estado afrouxa as regras, grileiros e madeireiros ilegais ganham fôlego novo. "É como se dissessem: pode vir que a casa tá aberta", comenta um ribeirinho que pediu anonimato — medo de represálias, você entende.

E não é só árvore que cai. Comunidades indígenas, espécies ameaçadas e até o regime de chuvas do continente inteiro estão na berlinda. Sem falar na imagem do Brasil lá fora — depois de tanto discurso "verde", essa virada de mesa pode custar caro.

Enquanto isso, no Congresso, a bancada ruralista comemora. Nas redes sociais, ambientalistas fazem barulho. E no meio da mata, as motosserras não param de roncar. O que você acha: progresso ou retrocesso?