UE condena privatização da ajuda humanitária em Gaza: crise se agrava
UE condena privatização da ajuda em Gaza

O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, condenou veementemente a privatização da distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Em um discurso contundente, Borrell alertou que a medida pode agravar ainda mais a crise humanitária na região.

"A ajuda humanitária não pode ser tratada como um negócio", afirmou Borrell. "Privatizar sua distribuição é colocar em risco a vida de milhares de pessoas que dependem desses recursos para sobreviver."

Cenário crítico em Gaza

A Faixa de Gaza enfrenta uma das piores crises humanitárias de sua história, com escassez de alimentos, medicamentos e combustível. A privatização da distribuição de ajuda, segundo Borrell, pode levar a:

  • Aumento dos preços dos produtos básicos
  • Desvios de recursos essenciais
  • Marginalização das populações mais vulneráveis

Posição da União Europeia

A UE tem sido um dos principais doadores de ajuda humanitária para Gaza. Borrell reforçou o compromisso do bloco em garantir que os recursos cheguem diretamente àqueles que mais precisam, sem intermediários que possam se beneficiar da situação.

"Estamos monitorando de perto a situação e trabalhando com nossos parceiros para garantir que a ajuda seja distribuída de forma justa e transparente", declarou o chefe da diplomacia europeia.