Tarifas de Trump sob fogo cruzado: Justiça questiona e México avança em negociações
Tarifas de Trump enfrentam desafios judiciais e México reage

O tabuleiro geopolítico está pegando fogo — e dessa vez o estopim veio das controversas tarifas que o ex-presidente americano Donald Trump reinstaurou contra produtos mexicanos. Enquanto isso, juízes federais nos EUA esquentam os bancos dos tribunais para analisar questionamentos legais contra a medida.

Não é de hoje que essa história dá pano pra manga. O México, por sua vez, tá botando água no feijão e avançando nas conversas com Washington — querem um acordo que evite um verdadeiro apagão comercial entre os vizinhos.

O xadrez jurídico

Parece que a Justiça americana não tá muito convencida com os argumentos de Trump. Pelo menos três ações judiciais já foram abertas contra as tarifas, que atingem produtos como aço e alumínio. Os juízes tão com a pulga atrás da orelha — será que essa medida não passa de um balão de ensaio político?

Do outro lado da fronteira, os mexicanos tão jogando um jogo bem mais esperto. Em vez de ficar no bate-boca, o governo de López Obrador tá negociando nos bastidores. Fontes próximas ao Palácio Nacional contam que já há rascunhos de um possível acordo.

O que tá em jogo?

  • Setor automotivo pode sofrer o maior baque — e olha que essa indústria já tá no osso
  • Preços dos produtos podem subir até 25% nos EUA, segundo economistas
  • Mais de 150 mil empregos em risco nos dois países

E tem mais: os especialistas tão vendo aí um cheirinho de 2018, quando essa mesma briga comercial deixou todo mundo de cabelo em pé. Só que agora, com eleições americanas batendo na porta, o clima tá ainda mais tenso.

"É uma tempestade perfeita", diz o analista político Carlos Mendez, enquanto toma seu café no centro da Cidade do México. "Trump quer aparecer, os democratas querem atrapalhar, e nós mexicanos só queremos vender nossos produtos em paz."

Enquanto isso, nas ruas de Monterrey, os trabalhadores das maquiladoras já sentem o baque. "A produção caiu quase 30% desde que anunciaram essas tarifas", conta Jorge, supervisor numa fábrica de autopeças que prefere não revelar o sobrenome.

E agora, José?

O governo mexicano tá com a faca e o queijo na mão — de um lado a pressão interna pra proteger a economia, do outro a ameaça de mais sanções. Mas parece que aprenderam a lição: em vez de responder na mesma moeda, tão optando pela diplomacia.

Enquanto os tribunais americanos não decidem o futuro das tarifas, uma coisa é certa: o comércio entre os dois países nunca mais vai ser o mesmo. E o pior? Quem sempre paga o pato é o consumidor final, claro.