Parecia cena de filme apocalíptico, mas era a pura realidade em Itapeva nesta quarta-feira (17). Uma fumaça densa e escura — daquelas que arrancam lágrimas só de olhar — tomou conta do céu da cidade depois que um incêndio de proporções bíblicas se alastrou por uma fábrica de colchões. O negócio foi sério, gente.
O Corpo de Bombeiros, heróis de sempre, foi acionado por volta das 11h30. Chegaram lá e se depararam com um verdadeiro inferno: as chamas já haviam engolido boa parte do galpão. Não era brincadeira — quatro caminhões e 16 bombeiros foram mobilizados para tentar domar a fera.
E aí, será que conseguimos evitar uma tragédia maior? Essa era a pergunta que não queria calar. Os profissionais trabalhavam contra o relógio, afinal, o risco de o fogo se espalhar para outras áreas era real demais para ignorar.
O cenário era de cair o queixo
Quem estava por perto — e mesmo longe — não teve dúvida: aquela nuvem pesada, escura e carregada de fuligem dominou a paisagem. Quem tem problema respiratório, coitado, nem precisou chegar perto para sentir. A fumaça era tão intensa que dava a impressão de que o dia havia virado noite prematuramente.
Não houve registro de feridos — graças a Deus —, mas o susto, ah, esse ficou. A fábrica, localizada no Jardim Bela Vista, virou palco de uma operação de emergência que chamou a atenção até de cidades vizinhas. A fumaça, visível a quilômetros, não deixava mentir: a situação era crítica.
E agora, o que fazer?
Enquanto os bombeiros se desdobravam no controle do incêndio, a orientação para a população foi clara: evitem a região. Não é hora de fazer turismo de desgraça, muito menos de atrapalhar o trabalho dos profissionais. Quem pudesse ficar em casa, que ficasse — principalmente idosos, crianças e pessoas com asma ou bronquite.
A causa do incêndio ainda é um mistério. Seria um curto-circuito? Algo relacionado a produtos inflamáveis? Investigação vai apurar. Mas uma coisa é certa: episódios como esse servem de alerta. Itapeva não está acostumada a ver seu céu tomado por fumaça — e torcemos para que não se repita.
Às 13h30, as chamas ainda ardiam. A esperança é que, em breve, tudo esteja sob controle. Até lá, o cheio de queimado deve continuar pairando no ar — lembrança incômoda de um dia que começou normal e terminou em emergência.
