
Um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza resultou na morte de 23 pessoas, incluindo um jornalista e um paramédico, segundo informações divulgadas pelo Hamas. O incidente ocorreu neste sábado (25) e reacendeu as tensões na região, já marcada por décadas de conflito.
Entre as vítimas estão civis que estavam em suas residências no momento do bombardeio. O jornalista morto trabalhava para uma agência local de notícias, enquanto o paramédico atuava em uma equipe de resgate. Ambos foram atingidos enquanto desempenhavam suas funções.
Reações internacionais
O ataque gerou condenação de organizações humanitárias, que pedem uma investigação independente sobre o ocorrido. A ONU expressou preocupação com o aumento da violência e reforçou o apelo por um cessar-fogo imediato.
Por outro lado, Israel defende a ação como uma resposta a ataques recentes do Hamas, alegando que o alvo era uma base militar do grupo. Autoridades israelenses afirmam que tomaram todas as precauções para evitar vítimas civis.
Cenário humanitário crítico
O ataque agrava ainda mais a situação humanitária em Gaza, onde a população já enfrenta escassez de alimentos, medicamentos e energia elétrica. Hospitais estão sobrecarregados e a infraestrutura local, já fragilizada, sofre novos danos.
Este é o episódio mais violento na região nas últimas semanas, aumentando os temores de uma escalada do conflito. Observadores internacionais alertam para o risco de uma crise humanitária ainda maior caso as hostilidades continuem.