
E então, que surpresa! Ricardo Lewandowski, aquele mesmo que até pouco tempo ditava rumos no Supremo, agora está metido em uma nova missão — e dessa vez, longe dos holofotes dos plenários. Parece que o ex-ministro não se contenta em apenas descansar após uma carreira intensa. Quer garantir que outros como ele também tenham paz — e proteção — quando chegarem à merecida aposentadoria.
Não é brincadeira. A coisa é séria. De acordo com declarações do secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Luís Felipe Linhares, o jurista está articulando nos bastidores um projeto que pode mudar — e muito — a vida de quem dedicou anos ao serviço público.
Do que se trata, afinal? A ideia é criar um mecanismo permanente de segurança para agentes públicos aposentados, especialmente aqueles que, durante a carreira, lidaram com decisões sensíveis — juízes, promotores, delegados… gente que, muitas vezes, vira alvo só porque cumpriu o dever.
Mas não é só teoria
Linhares soltou o verbo em entrevista. Disse, com todas as letras, que Lewandowski quer algo concreto — não apenas discurso. Algo que sobreviva a trocas de governo, mudanças de humor político,那种 coisa que realmente funcione. Algo como um programa de proteção continuada, que não deixe ninguém na mão depois que a carteira funcional perde a validade.
E olha, faz sentido. Imagina você passar a vida inteira tomando decisões que afetam milhões — muitas vezes desagradando poderosos — e depois, ao se aposentar, ficar completamente exposto? Sem esquema de segurança, sem apoio institucional, só porque tecnicamente você já não “trabalha” mais? É de arrepiar.
O contexto não mente
Não é segredo para ninguém que o Brasil vive um clima de tensão política pesada. Ataques a autoridades, fake news circulando como se fossem notícias de verdade, discursos de ódio… nesse cenário, quem atuou em funções de alto risco fica especialmente vulnerável. E Lewandowski sabe disso — na pele.
O ex-ministro mesmo já sofreu ameaças. Já foi alvo. Sabe como é. E parece que decidiu que não vai cruzar os braços enquanto outros passam pelo mesmo.
O projeto ainda está em fase de articulação — conversas com ministérios, entendimentos com o Congresso, aquele jogo político que todo mundo conhece. Mas a motivação é clara: não abandonar quem serviu ao Estado.
E aí, será que vai pra frente? Bom, se depender da influência dele… as chances não são pequenas.