Justiça do DF manda fechar Instituto Liberte-se: entenda o caso que chocou a capital
Justiça do DF manda fechar Instituto Liberte-se

A coisa ficou feia — e rápido. Nesta quarta-feira (17), a Justiça do Distrito Federal simplesmente puxou o tapete do Instituto Terapêutico Liberte-se. Fechou tudo. Imediatamente. A decisão, sabe como é, veio depois de uma investigação que descobriu uma série de… bem, vamos chamar de "improvisos perigosos" no tratamento de pacientes.

O juiz André Luís Monteiro, da 1ª Vara Cível de Brasília, não teve dúvidas. Ele deu 24 horas para o instituto encerrar suas atividades. Sim, apenas um dia. E ainda aplicou uma multa pesadíssima: R$ 50 mil por dia de descumprimento. Algo que, convenhamos, dói no bolso de qualquer um.

O que exatamente deu errado?

Ah, onde começar? A investigação — puxada pelo Ministério Público do DF — mostrou que o lugar funcionava basicamente na base do "faz de conta". Profissionais atuando sem o devido registro? Tinha. Métodos terapêuticos duvidosos e sem comprovação científica? Tinha também. E o pior: relatos de que os pacientes estavam expostos a situações de risco, completamente desassistidos.

Não era uma casa terapêutica. Era uma roleta-russa com a saúde mental das pessoas. O MP foi direto ao ponto: a operação do instituto representava, nas palavras duras deles, "um perigo concreto e iminente à saúde pública".

E agora, o que acontece?

Bom, a determinação judicial é clara como água: parar tudo. Imediatamente. O instituto precisa comunicar todos os pacientes e seus familiares sobre o fechamento — e, olha só, ainda tem a obrigação de fornecer todo o suporte necessário para a transferência dessas pessoas para outros lugares que, de fato, possam ajudá-las.

A decisão não veio do nada. Ela resulta de uma ação civil pública movida pelo próprio MP-DF, que pedia justamente a interdição do lugar. O juiz comprou a briga e concordou plenamente com o argumento de que a continuidade das atividades colocava vidas em risco.

O caso serve como um alerta — um daqueles bem barulhentos — para quem acha que pode brincar com a saúde alheia. A Justiça está de olho. E, pelo visto, não está com papas na língua.