Eis que a Justiça finalmente chegou para um daqueles casos que todo mundo comenta no boteco mas ninguém acredita que vai dar em algo. O ex-prefeito de Agudos, Leandro Alves Pimentel, e o pai dele, José Carlos Pimentel, levaram uma bronca dos bons do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O negócio é sério mesmo – uma condenação por ferir de morte os princípios básicos da administração pública. E olha que não foi qualquer coisinha: a tal da licitação improvisada para obras de infraestrutura virou um verdadeiro festival de irregularidades.
O estrago feito na máquina pública
Parece que a dupla decidiu que as regras eram meras sugestões. A licitação, que deveria ser aquela coisa transparente e disputada, virou mera formalidade. Escolheram a empresa que bem entenderam e ainda fizeram tudo às pressas, como se estivessem com o prazo acabando na hora do recreio.
O pior? Os valores pagos estavam completamente fora da realidade – algo que qualquer leigo no assunto perceberia. E aí você me pergunta: como isso passa? Pois é… às vezes passa. Mas dessa vez não passou.
A sentença que dói no bolso
O juiz Carlos Alberto de Santi não ficou com papas na língua. Além de apontar todas as irregularidades, ainda mandou a dupla pagar multa de R$ 50 mil. Não é brincadeira não – é grana de verdade que vai direto para os cofres públicos.
E tem mais: ficam proibidos de contratar com o poder público por cinco longos anos. Para quem vive de negócios com o governo, isso é praticamente uma sentença de morte comercial.
O recado que fica
Cases como esse mostram que a Justiça está mesmo de olho nas pequenas cidades do interior. Antes pensava-se que nas menores municipalidades tudo poderia passar despercebido – ledo engano.
A população de Agudos certamente não merecia ver seus impostos sendo usados de forma tão… digamos, criativa. Resta torcer para que esse tipo de coisa não se repita – mas sabemos como é a política brasileira, né?
Enquanto isso, a dupla Pimentel vai ter que repensar seus métodos. A Justiça, essa sim, fez seu trabalho direitinho.
