Era pra ser mais um dia normal de trabalho. Mas o destino pregou uma daquelas peças cruéis que a gente nunca espera. Por volta das 15h desta terça-feira, 27 de agosto, o silêncio pacato de Conceição do Coité foi quebrado por uma tragédia que deixou todo mundo de coração na mão.
Um homem — cujo nome ainda não foi divulgado — estava lá, no alto do telhado de uma casa, fazendo aquilo que conhecia: consertando e mantendo tudo em ordem. De repente, o impensável. Um passo em falso, talvez um momento de distração, e ele despenca de uma altura que gira em torno de 5 metros. Cinco metros! Pode não parecer muito quando a gente olha de baixo, mas caiu de uma vez só, sem chance de reação.
A queda foi brutal. Quem viu não esquece tão cedo. Gritos, correria, desespero. O Corpo de Bombeiros foi acionado na hora, mas mesmo assim… Quando chegaram, já era tarde demais. O trabalhador não resistiu aos ferimentos graves — trauma craniano, fraturas múltiplas — e morreu no local. Imagina a cena? Família em pânico, vizinhos em choque, aquele silêncio pesado que só a morte consegue trazer.
E agora, o que diz a polícia?
A Delegacia de Polícia de Conceição do Coité já abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente. Será que havia equipamento de segurança? Alguém viu como foi? Testemunhas estão sendo ouvidas, e o laudo pericial deve esclarecer detalhes técnicos — mas a verdade é que nenhum laudo vai trazer de volta uma vida.
Enquanto isso, a cidade respira um ar pesado. Esse tipo de notícia mexe com todo mundo, ainda mais num lugar onde todo mundo se conhece. Trabalho em altura não é brincadeira — mas quantas vezes a gente vê gente subindo sem proteção, achando que «nunca vai acontecer comigo»? Pois é.
O homem ainda não foi identificado publicamente. A família pediu privacidade, e é compreensível. Perder alguém assim, de repente, é como levar um golpe do destino. A gente fica aqui pensando: quantas histórias pareadas acontecem por aí, sem fazer barulho na mídia? Quantos trabalhadores arriscam a vida todos os dias sem o devido cuidado?
Uma queda de cinco metros. Um instante. Uma vida interrompida. Conceição do Coité chora hoje. E a gente fica aqui, na torcida para que casos como esse sirvam de alerta. Para que ninguém mais suba num telhado sem pensar duas vezes na segurança.
