
Olha só, empresários e gestores: o relógio não para de correr. E quando falamos em Normas Regulamentadoras, a coisa fica séria — muito séria. A NR-1, aquela que dita as regras do jogo sobre gestão de segurança e saúde no trabalho, passou por uma repaginada. E digo mais: não é só mudança de texto, é mudança de mentalidade.
Quem não se adequar até o dia 31 de dezembro de 2025 pode se preparar para multas que doem no bolso — e na consciência, claro.
O que mudou de verdade na NR-1?
Não é só mais uma atualizaçãozinha qualquer. Dessa vez, a coisa veio com fome. A nova redação da norma, publicada no Diário Oficial da União, trouxe exigências que beiram — pasmem — a obrigatoriedade de uma cultura preventiva real, e não só no papel.
Antes era mais sobre cumprir lista. Agora, é sobre provar que a segurança faz parte do DNA da empresa. Quer um exemplo? Gestão de riscos deixou de ser sugestão e virou mandatório. Quem não fizer, está fora.
Prazos que valem ouro — ou multa
Até o último dia de 2025. Essa é a data limite. Parece distante? Acredite, não é. Quem já trabalhou com adequação de norma sabe: o tempo voa quando a burocracia não ajuda.
E não adianta achar que é só para o grande empresário do Sudeste. A regra vale para todo mundo. Do comércio local de Santa Catarina à indústria pesada do Nordeste. Pequeno, médio, grande — se tem funcionário, tem que se mexer.
E o que acontece se ignorar o prazo?
Bom, aí a coisa fica feia. Além do risco aumentado de acidentes — que, convenhamos, já é motivo mais que suficiente —, as penalidades financeiras são duríssimas. Multas que podem chegar a valores capazes de abalar até empresa consolidada.
E não é só dinheiro. A imagem da organização perante o mercado, os clientes e os próprios colaboradores fica arranhada. Hoje em dia, ninguém quer ser conhecido como “a empresa que não cuida da sua gente”.
Por onde começar?
Calma, não é preciso entrar em pânico. O primeiro passo — e olha que estou falando isso há vinte anos — é avaliar o que já está feito. Muitas empresas já cumprem parte das exigências e nem sabem.
Depois, é mergulho de cabeça no texto da norma. Ler, reler, chamar especialista, formar comissão, treinar os gestores… É trabalho, sim. Mas trabalho que evita dor de cabeça futura.
Ah, e uma dica de ouro: não espere até 2025. O melhor momento para começar é agora. Em dezembro daquele ano, o preço do consultor vai estar nas nuvens — e a disponibilidade, no chão.
No fim das contas, o que a NR-1 pede é simples: cuidado genuíno com as pessoas. E isso, convenhamos, não deveria precisar de norma para existir. Mas como precisou, que pelo menos sirva para mudar de verdade a vida de quem trabalha.