Mongaguá Paralisa Frota de Ônibus: Irregularidades Graves Colocam Passageiros em Risco
Mongaguá paralisa ônibus por irregularidades graves

Eis que Mongaguá acorda com uma notícia que, convenhamos, não chega a surpreender quem depende do transporte público diariamente. A prefeitura, numa atitude drástica — mas necessária —, decidiu recolher todos os ônibus municipais. Sim, você leu certo: a frota inteira.

O motivo? Uma bomba relógio sobre rodas. A tal vistoria técnica, realizada entre quarta e sexta-feira da semana passada, encontrou irregularidades que beiram o absurdo. Não se trata de um pneu careca ou uma lâmpada queimada — estamos falando de problemas graves de manutenção e, pasmem, documentação veicular defasada.

O que examente a fiscalização encontrou?

Pense no pior cenário possível. Agora multiplique por dez. A situação é feia, e olhe que eu nem sou alarmista. Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana, os veículos apresentavam:

  • Condições precárias de funcionamento (leia-se: perigo iminente)
  • Falhas generalizadas nos sistemas de segurança
  • Documentos dos veículos completamente irregulares
  • Itens de manutenção básica ignorados há… bem, ninguém sabe há quanto tempo

Não é à toa que a prefeitura agiu rápido. "Medida extrema", eles chamaram. Eu chamo de medida inevitável — porque ninguém quer ser prefeito de uma cidade onde ônibus pega fogo no meio da rua, certo?

E agora, José?

O serviço está suspenso. Indefinidamente. Zero ônibus circulando. Para quem depende do transporte — trabalhadores, estudantes, idosos — a situação é caótica. Uma verdadeira via crucis urbana.

A prefeitura prometeu que está trabalhando "contra o relógio" para normalizar a situação. Mas entre promessa e realidade existe um abismo chamado burocracia. Eles dizem que vão reavaliar a frota e que só liberarão os veículos quando estiverem em condições mínimas de segurança.

Até lá? Bem, a cidade parece ter voltado no tempo — onde todo mundo depende de carona, táxi ou, Deus nos ajude, de seus próprios pés.

O recado que fica é claro: transporte público não é luxo, é necessidade básica. E quando o poder público negligencia a manutenção, são sempre os mais vulneráveis que pagam o pato. Como sempre.