
Nada como começar o dia com o pé esquerdo, não é? Pois foi exatamente isso que aconteceu com milhares de moradores de Juiz de Fora nesta quarta-feira (24). Enquanto muitos ainda tomavam seu café, os rodoviários da cidade — aqueles que garantem o vai e vem diário — simplesmente decidiram cruzar os braços.
E olha, não foi pouco barulho. Segundo fontes do sindicato, a paralisação atingiu quase 70% das linhas urbanas. Resultado? Uma enxurrada de gente perdida nos pontos, olhando para o relógio e torcendo para não chegar atrasada no trabalho.
O caos nos terminais
Quem passou pelo Terminal Central entre 6h e 8h viu cena pra ninguém botar defeito: filas que mais pareciam cobras se arrastando, passageiros com cara de quem tomou um balde de água fria e até discussões esporádicas — porque, convenhamos, stress e transporte público são como irmãos siameses.
"Tive que pegar três Uber hoje. Meu bolso tá chorando", reclamou Marcos, estudante que gasta normalmente R$ 5,50 na passagem e viu a conta subir para quase R$ 40. Difícil mesmo.
Os motivos da baderna
O sindicato alega que a paralisação — que pegou todo mundo de surpresa — é resposta à "falta de diálogo" das empresas. Entre as reivindicações:
- Ajuste salarial acima da inflação (óbvio)
- Melhores condições nos terminais (ninguém merece banheiro imundo)
- Redução da jornada (12 horas ao volante? Só se for louco)
Curiosamente, as empresas garantiram que tinham marcado reunião para sexta-feira (26). Mas parece que a paciência dos trabalhadores já tinha ido pro espaço.
Update às 14h: Parte das linhas voltou a circular após negociação relâmpago. Mas o clima? Aquele típico "não acabou, só deu uma trégua".