Sinal da EPIG em Brasília: pedestres enfrentam espera de até 5 minutos e revolta cresce
Sinal da EPIG em Brasília: espera de 5min revolta pedestres

Não é brincadeira, não. Quem passa a pé pela EPIG, em Brasília, já conhece bem a rotina: encarar uma espera que beira o insuportável para conseguir cruzar a rua. Cinco minutos. É isso mesmo, cinco minutos inteiros parado no mesmo lugar, olhando para aquele sinal vermelho que teima em não mudar.

E olha, a paciência do brasiliense tá esgotando, viu? Não é só uma reclamaçãozinha de passagem — é um sentimento generalizado de que a coisa toda foi mal planejada. "É um desrespeito com o pedestre", dispara uma senhora, enquanto ajusta as sacolas na mão. Ela nem quis esperar o verde — preferiu arriscar uma travessia fora da faixa, entre os carros. Medo? Muito. Mas a alternativa era ficar plantada lá, perdendo tempo.

O problema vai além da espera

E não para por aí. A demora absurda não é o único problema. A tal da brechinha para os pedestres — que mal dá tempo de respirar — é outro capítulo dessa novela. Idosos, pessoas com mobilidade reduzida, mães com carrinhos de bebê... Como é que faz? Parece que ninguém pensou neles na hora de programar esse sinal.

Ah, e tem mais: o local é um ponto conhecido de grande fluxo de veículos. Ou seja, o perigo é real. A galera, cansada de esperar, começa a fazer a própria vez — e é aí que o risco de acidente dispara. Uma equipe do Balanço Geral DF foi lá ver a situação de perto e confirmou: a revolta é geral, e com razão.

E agora, quem poderá nos ajudar?

A pergunta que fica é: alguém vai fazer alguma coisa? Os pedestres esperam — ironia das ironias — que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) tome uma providência. Ajustar o tempo desse semáforo não parece um bicho de sete cabeças, mas, pelo andar da carruagem, a mudança tá demorando mais que o próprio sinal.

Enquanto isso, a vida segue. E os brasilienses seguem inventando jeitos de driblar a espera, cada um na sua. Uns com coragem, outros com medo — mas todos com a mesma pergunta na cabeça: cadê o respeito com quem anda a pé?