
Era pra ser mais um domingo qualquer. Mas o que começou como um dia normal terminou em tragédia nas curvas perigosas da Rodovia Oswaldo Cruz, em São José dos Campos. Uma mulher de 35 anos – jovem, cheia de vida – perdeu o controle da moto por volta das 15h30 de sábado e o desfecho foi tão brutal quanto evitável.
Testemunhas ainda parecem estar em estado de choque. Contam que a motocicleta simplesmente "saiu da pista" naquele trecho sinuoso, mas o pior ainda estava por vir. Após o impacto inicial, a vítima foi arremessada para fora do veículo e... despencou. Despencou numa ribanceira que beira os 15 metros de altura.
O resgate foi daqueles de tirar o fôlego. O Corpo de Bombeiros chegou rápido, mas que desafio! Enfrentaram mato fechado e um declive assustador para alcançar a motociclista. Quando finalmente a encontraram, já era tarde demais. Os socorristas não mediram esforços – tentaram reanimá-la no local mesmo, mas os ferimentos eram gravíssimos. A queda simplesmente não deu chance.
Ela foi levada às pressas para o Hospital Municipal, mas... bem, os médicos só puderam constatar o óbito. Uma notícia daquelas que nenhuma família quer receber num fim de tarde de sábado.
O que realmente aconteceu naquela curva?
A Polícia Militar Rodoviária já abriu investigação. Eles estão reconstruindo os momentos exatos que levaram ao acidente. Será que foi uma distração? Um desvio brusco para evitar algo na pista? Ou talvez o asfalto, que nem sempre está em condições ideais? A verdade é que, no trânsito, às vezes bastam segundos para tudo mudar.
O corpo foi encaminhão para o IML local, e a perícia deve liberá-lo para a família em breve. Imagino o desespero dos parentes – receber uma ligação dessas deve ser como um soco no estômago.
E isso me faz pensar: quantas dessas histórias tristes a gente precisa ver até que a segurança viária vire prioridade de verdade? Essas estradas precisam de mais sinalização, mais proteção contra quedas... mais algo que previna que vidas sejam perdidas de forma tão abrupta.
Enquanto isso, uma família de luto. Uma vida interrompida aos 35 anos. E uma comunidade que se pergunta: quando será a próxima vez?