Nada como começar a semana com o pé direito, não é? Pois os cariocas que dependem de ônibus acordaram com uma bela surpresa nesta segunda-feira, 16 de setembro. Os motoristas decidiram cruzar os braços — e o resultado foi o que você já pode imaginar: um caos generalizado nas ruas da cidade maravilhosa.
Segundo as más línguas — ou melhor, segundo o sindicato da categoria —, a paralisação começou de madrugada e já afetava a maioria das linhas pela manhã. O que eles querem? Ah, o de sempre: reajuste salarial, melhores condições de trabalho e um plano de saúde que preste. Coisa pouca, né?
Trânsito Parado, Passageiro a Pé
Quem precisou se deslocar cedo sentiu na pele — e nos pés — a falta dos coletivos. Pontos de ônibus viraram pontos de espera. E de revolta. Muita gente chegou atrasada ao trabalho, outros nem saíram de casa. Quem pôde, meteu o pé a caminho do metrô ou tentou a sorte em aplicativos — que, claro, já estavam com preços surreais.
"É sempre assim", reclama Maria Silva, uma auxiliar de enfermagem que perdeu duas horas esperando um ônibus que não passou. "A gente que se vire. Eles param, a cidade para junto."
Empresas e Governo na Mira
Do outro lado do balcão, as empresas de transporte e o poder público se viram encurralados. Ninguém quer pagar a conta — quem dirá, aumentar o valor. Enquanto isso, o passageiro fica no meio do fogo cruzado, sem saber quando a situação vai voltar ao normal.
Não é a primeira vez que isso acontece. Longe disso. E duvido que seja a última. O transporte público no Rio vive uma crise crônica — e todo mundo paga o pato. Menos os responsáveis, claro.
Agora é esperar para ver quanto tempo essa paralisação vai durar. Será que vão chegar a um acordo ainda hoje? Ou a semana promete ser longa — e ainda mais lenta — para os cariocas?
