A noite de sexta-feira, que prometia ser comum, transformou-se em cenário de uma tragédia irreparável. Por volta das 23h30, o silêncio da Ponte do Bragueto, aquela que liga o sonho de muitos à realidade de todos os dias, foi quebrado por um estrondo seco. Um motociclista, cuja identidade ainda aguarda divulgação, colidiu violentamente contra um poste de iluminação. Na hora, o impacto.
Testemunhas — poucas, porque a noite já estava avançada — relataram à Polícia Militar que não viram nenhum outro veículo envolvido. Apenas aquele cenário duro, de metal amassado e uma vida interrompida de forma tão brusca. Parece que ele trafegava pela DF-085, sentido provável de saída ou entrada no Recanto das Emas, quando o controle simplesmente escapou. Mas será que foi só isso?
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, eu até ouvi a sirene daqui de casa. Mas, infelizmente, já era tarde. Os socorristas, esses heróis anônimos que veem cenas que ninguém deveria ver, atestaram o óbito no local. Não havia mais o que fazer, a não ser preservar a cena e aguardar os peritos.
O que sabemos até agora?
Pouco. Quase nada, na verdade. A moto, uma Honda Titan 160, ficou totalmente destruída. O poste, nem se fala — partido ao meio, mostrando a força brutal do choque. A via ficou interditada por um tempão, must have been chaos total para quem passava por lá de madrugada.
O Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) já iniciou os trabalhos de investigação. Eles vão apurar tudo: a velocidade, condições da pista, se havia algo de mecânico errado com a moto… até o estado do poste em si. Porque uma coisa é certa: acidente não é só fatalidade. Às vezes é uma combinação perigosa de fatores que a gente ignora no dia a dia.
E agora? Uma família inteira deve estar em choque, esperando aquele telefonema que ninguém quer receber. Uma vida perdida nas vias do Distrito Federal, que já viram tantas outras histórias terminarem assim. Quando é que a gente vai aprender?
O caso, como manda o protocolo, foi registrado como morte a esclarecer. A Polícia Civil vai correr atrás dos detalhes, dos próximos capítulos dessa história triste. Enquanto isso, o que resta é refletir: dirigir não é brincadeira, folks. Exige atenção total, respeito às leis… porque no fim, pode ser uma questão de vida ou morte. Literalmente.
