
O que começou como uma terça-feira comum nas estradas do Paraná rapidamente se transformou em um cenário de caos e desespero. Por volta das 8h30, o trecho da BR-369 que corta Arapongas — sim, aquela região sempre movimentada — foi palco de uma colisão daquelas de arrepiar. Um carro de passeio e um caminhão bateram de frente. Na boa, não dá pra imaginar o susto de quem viu de perto.
Segundo as primeiras informações que circularam entre os profissionais do resgate — esses heróis que sempre chegam primeiro —, a batida foi tão forte que o carro ficou praticamente irreconhecível. O caminhão, um dos tantos que trafegam por ali carregando who-knows-what, também sofreu danos pesados na parte da frente.
Duas vidas penduradas por um fio
Dentro do veículo menor, duas pessoas. Ambas, pasmem, foram levadas em estado considerado — prepare o coração — muito grave. O Samu, sempre eficiente, fez o primeiro atendimento ainda no asfalto quente, um cenário de aço retorcido e vidros estilhaçados. Dá um nó no estômago só de pensar.
Os bombeiros, com aquela precisão de quem já viu tudo, trabalharam para liberar as vítimas que estavam presas nas ferragens. Uma operação delicada, minuto a minuto, que parecia uma eternidade para quem esperava. Não é exagero dizer que cada segundo contou.
E o trânsito? Esquece.
p>Como era de se esperar, a rodovia virou um estacionamento. Quilômetros de lentidão enquanto as equipes faziam seu trabalho — afinal, salvar vidas vem primeiro, não é mesmo? A Polícia Rodoviária precisou fechar uma faixa da pista, o que só piorou aquele déjà vu de congestionamento que todo mundo já viveu pelo menos uma vez.O que teria causado uma tragédia dessas? Ainda é cedo para afirmar. Os investigadores da PRF já estão no local, coletando cada detalhe, cada marca de pneu, cada fragmento. Especula-se sobre ultrapassagem mal calculada, talvez cansaço, quem sabe um desvio inesperado. A verdade é que, no fim do dia, o que importa são as vidas que estiveram por um triz.
É um daquletes alertas que a gente sempre ouve, mas ignora: nas estradas, o imprevisível é a única regra. Um segundo de distração é tudo o que basta para virar o mundo de cabeça para baixo. Fica a reflexão — e a torcida pela recuperação das vítimas.