Imagine a cena: um estrondo metálico cortando o ar, vidros estilhaçando e depois... silêncio. Foi assim que a madrugada de quarta-feira virou de cabeça para baixo na BR-319, em Porto Velho. E o que aconteceu depois deixou até os bombeiros de queixo caído.
Por volta das 2h da manhã, um Honda City preto – aquele modelo mais antigo, sabe? – decidiu que não queria mais seguir as regras da estrada. Digamos que ele teve uma discussão feia com uma árvore. E perdeu feio.
Agora vem a parte que parece coisa de filme: uma passageira, mulher, ainda não identificada, foi literalmente arremessada para fora do carro. Tipo catapulta mesmo. Ela saiu pelo vidro dianteiro, segundo as primeiras informações que circularam entre os profissionais do resgate.
O "Milagre" do Meio da Estrada
Eis que chega a parte que ninguém – absolutamente ninguém – esperava. Em vez de ficar imóvel no chão, a moça simplesmente... se levantou. Isso mesmo. Levantou e começou a caminhar pela pista, aparentemente consciente, como se tivesse acabado de descer de um ônibus e não de voar através de um para-brisa.
Os bombeiros militares, quando chegaram ao local, devem ter pensado que estavam vendo coisas. Afinal, não é todo dia que você encontra uma vítima de acidente grave dando uma voltinha no local do ocorrido. Ela estava consciente, conversando – um verdadeiro fenômeno, considerando a violência da colisão.
O motorista, um homem de 38 anos, não teve a mesma sorte. Ficou preso nas ferragens – aquele drama clássico que a gente sempre teme. Os bombeiros precisaram usar aquelas ferramentas hidráulicas, aqueles aparatos pesados que parecem sair de filmes de ação, para resgatá-lo. Ele foi levado para o hospital em estado bem mais complicado.
O Que Realmente Aconteceu?
Aqui é onde a história fica um pouco turva. A Polícia Rodoviária Federal ainda está tentando desvendar o quebra-cabeça. Como um carro simplesmente perde o controle daquela maneira? Excesso de velocidade? Alguma falha mecânica repentina? Sono? Distração com o celular? As hipóteses são muitas.
O que sabemos é que o carro estava uma lástima. Amassado como uma latinha de refrigerante depois de uma festa. A árvore, imagino, também não deve ter saído ilesa.
E a moça? Bom, ela foi levada para o Hospital de Pronto Socorro João Paulo II para aqueles check-ups de praxe. Afinal, adrenalina é uma coisa, mas o corpo depois de um trauma desses sempre prega algumas peças. Ela saiu andando, mas ninguém sabe ao certo qual será o diagnóstico final. Esperamos, claro, que sejam apenas arranhões e uma história maluca para contar aos netos no futuro.
O caso segue sob investigação. Uma daquelas ocorrências que ficam na memória dos socorristas – aquele tipo de plantão que você nunca esquece. Um verdadeiro daqueles eventos que te fazem questionar tudo sobre física, sorte e os caprichos do destino.
