Tragédia no Trânsito de Porto Velho: Militar do Exército Morre em Colisão Entre Motocicletas
Militar morre em grave acidente de moto em Porto Velho

Era pra ser apenas mais uma noite qualquer nas ruas de Porto Velho, mas o destino pregou uma daquelas peças cruéis que deixam marcas permanentes. Por volta das 23h de quarta-feira, um estrondo seco cortou o silêncio do bairro Socialista — era o som de duas motocicletas se chocando violentamente na Avenida Calama.

De um lado, o cabo José Pereira da Silva, 32 anos, militar dedicado do Exército Brasileiro. Do outro, um motociclista que, pasmem, simplesmente desapareceu da cena após o impacto. Sim, você leu direito: fugiu sem prestar socorro, deixando um homem ferido à própria sorte.

O desfecho foi tão trágico quanto previsível. Mesmo sendo rapidamente socorrido pelo SAMU e levado ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, o militar não aguentou. Os ferimentos? Internos, gravíssimos. Aquele tipo de lesão que nem os melhores médicos conseguem reverter.

Um Vazio que Não se Preenche

Imaginem a cena: a família recebendo aquela ligação que ninguém nunca quer receber. O desespero, a incredulidade, aquela sensação de que deve haver algum engano. José não era apenas um número nas estatísticas — era filho, talvez pai, com certeza amigo de muitos.

E o que dizer do condutor que simplesmente vanishou? Pelas ruas escuras de Porto Velho, alguém carrega na consciência o peso de uma vida perdida. A Polícia Militar já iniciou as investigações, mas convenhamos: numa cidade como a nossa, encontrar quem fugiu não será tarefa fácil.

O Que Fica Dessa História?

Além da dor óbvia, fica o alerta. Quantos acidentes assim precisam acontecer até que a gente leve a sério a segurança no trânsito? Motocicletas são frágeis, todos sabemos — um descuido mínimo e a tragédia está feita.

O Exército Brasileiro, como era de se esperar, emitiu uma nota breve mas comovida. Confirmou o óbito do cabo Silva e estendeu suas condolências à família. Mas palavras, nessas horas, parecem tão vazias...

Enquanto isso, na Avenida Calama, o asfalto ainda deve estar marcado pelo acidente. E em algum quartel de Porto Velho, uma vaga ficará aberta, lembrando a todos que a morte chega sem avisar, especialmente quando menos esperamos.