
Imagine você dirigindo tranquilamente pela MG-353 e de repente se depara com uma cena digna de filme de ação: um carro completamente envelopado por chamas laranjas vibrantes, com fumaça negra subindo como um sinal de perigo contra o céu. Pois foi exatamente isso que testemunhas presenciaram na manhã desta sexta-feira (21), por volta das 8h30, no km 14 da rodovia, na altura de Juiz de Fora.
O que começou como um princípio de incêndio num veículo de passeio — ainda não se sabe o modelo, a placa ou as causas — rapidamente se transformou num pesadelo ambiental. As labaredas, alimentadas por quem sabe o quê no interior do automóvel, não ficaram satisfeitas com o metal e a pintura. Aproveitando a vegetação seca típica deste período do ano, o fogo fez a transição perigosa do asfalto para o mato, num espetáculo assustador que ameaçou seriamente a área verde às margens da pista.
A reação foi imediata. Alguns motoristas que passavam pelo local, com sangue frio admirável, acionaram os bombeiros. E olha, não deu outra. Dois caminhões pesados do Corpo de Bombeiros precisaram ser deslocados até o local para enfrentar a fera de fogo. O combate ao incêndio, segundo fontes, foi "complexo" devido ao terreno e à rapidez com que as chamas se espalharam.
E o trânsito? Bem, virou um gargalo.
Enquanto os heróis de uniforme lutavam contra o fogo, a MG-353 — uma das principais vias de acesso à Zona da Mata — teve seu tráfego parcialmente interrompido. Só imagine a cena: de um lado, caminhões de bombeiros, luzes girando; do outro, uma fila de carros cada vez maior, com motoristas curiosos e, claro, impacientes. A interdição parcial foi necessária para garantir a segurança de todos, mas causou aqueles atrasos chatos de sempre.
Por volta das 10h, a situação estava sob controle. As chamas foram domadas, o carro era basicamente uma carcaça negra e fumegante, e a vegetação queimada exalava aquele cheiro característico de cinza. O trânsito, felizmente, foi liberado totalmente, mas o susto ficou. Ninguém se feriu — que é o mais importante —, mas o prejuízo material e ambiental é considerável.
Agora, as perguntas que ficam são tantas... O que terá causado o incêndio? Defeito mecânico? Falha elétrica? Um descuido qualquer? A Polícia Militar Rodoviária deve abrir uma investigação para apurar as causas exatas do sinistro. Enquanto isso, o acontecimento serve como daqueles alertas dramáticos: a importância da manutenção preventiva dos veículos e o perigo real que um simples princípio de incêndio pode representar, especialmente em áreas de vegetação vulnerável.