Uma tarde de domingo, supostamente tranquila, transformou-se em cenário de puro horror na ES-010, no município de São Gabriel da Palha. O que era para ser mais um dia qualquer terminou em luto para duas famílias após uma colisão frontal – daquelas que a gente só ouve falar e torce para nunca testemunhar.
Os veículos envolvidos, um Fiat Mobi e um Chevrolet Onix, se chocaram por volta das 16h30. A força do impacto, meu Deus, foi tanta que deixou os dois carros totalmente destruídos. A cena era dantesca, segundo relatos de quem passou pelo local pouco depois.
As vítimas fatais: de um lado, o motorista do Onix, identificado como Valdemir Scardini, de 42 anos. Do outro, a pequena Heloísa, uma bebê de apenas cinquenta dias – sim, você leu certo, cinquenta dias de vida – que estava no banco de trás do Fiat Mobi.
O Desenrolar da Tragédia
Detalhes preliminares – e aqui a gente sempre torce para que os investigadores consigam esclarecer tudo – indicam que o Fiat Mobi seguia no sentido Bahia, enquanto o Chevrolet Onix vinha na direção oposta. O que exatamente causou a colisão? Bem, as autoridades ainda trabalham nas hipóteses. Talvez uma ultrapassagem mal calculada, talvez um momento de distração. A verdade é que, num piscar de olhos, vidas foram ceifadas.
Além da pequena Heloísa, outras três pessoas estavam no Mobi. A mãe da bebê, uma jovem de 20 anos, e mais dois adultos, de 19 e 21. Eles, pasmem, sobreviveram. Foram levados às pressas para o Hospital Municipal de São Gabriel da Palha. O estado deles? Estável, graças a algo. Um verdadeiro milagre diante de tanta destruição.
Já Valdemir, coitado, não resistiu. Ele estava sozinho no Onix e morreu no local. Uma fatalidade que deixa um vazio impossível de preencher.
O Que Fica Além da Dor
Essa estrada, a ES-010, já foi palco de outros episódios tristes. E toda vez a gente se pergunta: quando é que vamos levar a sério a segurança no trânsito? Cinquenta dias de vida… Heloísa mal havia chegado ao mundo. É de cortar o coração.
O Corpo de Bombeiros fez o que pôde, claro. Eles estavam lá, tentando salvar o que era possível diante do quase impossível. Polícia Militar Rodoviária (PMRv) também compareceu para fazer a ocorrência e iniciar o trabalho de perícia.
Enquanto as famílias choram suas perdas irreparáveis, resta à justiça investigar os motivos precisos do acidente. Uma lição dura, cruel mesmo, sobre como tudo pode mudar em questão de segundos numa rodovia.
