
Era pra ser um dia comum, um desses que a gente nem imagina que vai mudar tudo. Um policial militar—vamos chamá-lo de João, porque por trás da farda sempre tem um nome—e sua companheira decidiram pegar a estrada na manhã de domingo. O destino? Uma visita ao filho dele, que mora em outra cidade. Coisa simples, sabe? Daquelas que a gente faz sem pensar duas vezes.
Mas na GO-070, por volta das 11h30, o impensável aconteceu. Segundo a Polícia Militar, o carro do casal colidiu frontalmente com outro veículo—um choque violento, daqueles que não deixam margem para dúvidas. Não houve chance. João e sua namorada morreram no local.
O motorista do outro carro, um homem de 28 anos, sobreviveu. Ferido, sim, mas vivo. Ele foi levado correndo para o Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin) e, pelo que sabemos, passa bem. Uma pequena luz num cenário de escuridão.
Ah, e detalhe: a PM não divulgou os nomes. Respeito à dor da família, né? Afinal, não são apenas mais duas vítimas do trânsito—eram pessoas com histórias, planos, um filho esperando a visita do pai.
O que causou o acidente? Bem, as investigações ainda estão rolando. A Polícia Civil vai apurar tudo—se foi ultrapassagem mal feita, excesso de velocidade, ou talvez só o azar que às vezes encontra a gente na estrada. Mas no final das contas, o resultado é o mesmo: duas famílias devastadas.
E aí a gente para e pensa: quantas histórias como essa se repetem todo dia nas nossas rodovias? Quantos "Joões" e quantas "Marias" viram notícia de jornal porque algo deu errado numa curva, numa reta, num segundo de distração?
Enquanto isso, o corpo do policial foi levado para o IML de Goiânia. A namorada, para o IML de Anápolis. Dois caminhos diferentes para uma mesma tragédia.
Fica o alerta—e a dor. Porque no fundo, todo mundo sabe que trânsito não é brincadeira. Mas às vezes, esquece.