Era uma noite como qualquer outra em Aimorés, até que o silêncio foi quebrado por um barulho ensurdecedor. Um carro, em velocidade considerável, atingiu um pedestre que atravessava a BR-474. O impacto foi tão forte que não houve chance de sobrevivência — uma fatalidade que deixou a cidade em choque.
Segundo testemunhas, o homem — ainda não identificado — tentava cruzar a rodovia por um trecho sem faixa de pedestres. "A gente ouviu o barulho do freio, mas já era tarde", contou um morador que preferiu não se identificar. O motorista, em estado de choque, prestou socorro imediato, mas a vítima já não apresentava sinais vitais.
O que dizem as autoridades?
A Polícia Militar chegou rapidamente ao local, mas o cenário era desolador. "Infelizmente, esses casos são mais comuns do que deveriam", lamentou o sargento responsável pelo atendimento. Ele reforçou a importância de travessias seguras e da atenção redobrada dos motoristas em trechos urbanos.
O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) já havia sinalizado a necessidade de melhorias nesse trecho. "É uma área de risco conhecida", admitiu um técnico que trabalha na região há anos. Questionado sobre possíveis medidas preventivas, ele foi direto: "Sinalização ajuda, mas a prudência vem primeiro".
E agora?
Enquanto o IML remove o corpo para exames, a comunidade se pergunta: quantas vidas precisam ser perdidas antes que ações concretas sejam tomadas? A BR-474, vital para o transporte na região, se tornou palco de uma tragédia anunciada — e os moradores exigem respostas.
Para quem trafega pela região, o conselho é único: reduza a velocidade, principalmente à noite. "Parece óbvio, mas é sempre bom lembrar", diz uma professora local. "A vida de alguém pode depender desse simples cuidado."
