Era mais uma tarde comum em Porto Alegre — até que o impensável aconteceu. Um ônibus da Linha 8, justo no coração do bairro Moinhos de Vento, decidiu virar protagonista de um drama que ninguém esperava. Chamas. Muitas chamas.
Testemunhas contam que tudo começou com um cheiro forte de queimado — daqueles que grudam na garganta. Em segundos, a fumaça tomou conta. "Parecia cena de filme", disse um senhor que preferiu não se identificar, ainda tremendo. "O motorista agiu rápido, abriu todas as portas. A gente saiu correndo como se o diabo estivesse atrás."
O que deu errado?
Bombeiros chegaram em menos de 10 minutos (algo raro no trânsito caótico da região) e controlaram o fogo antes que virasse tragédia maior. Mas a pergunta que não quer calar: o que teria causado isso? Especialistas suspeitam de superaquecimento no motor, mas ninguém crava. A empresa responsável já prometeu investigar — e a gente sabe como são essas promessas, né?
Detalhe curioso: o ônibus era relativamente novo, com apenas 3 anos de uso. "Isso não deveria acontecer", resmungou uma passageira que perdeu a bolsa no susto. "A sorte é que ninguém se machucou. Podia ter sido pior, muito pior."
Efeitos no trânsito
- Ruas próximas ficaram interditadas por quase 2 horas
- Trânsito na Borges de Medeiros virou um inferno
- Quem dependia da Linha 8 teve que se virar nos 30
Moradores reclamam que acidentes assim estão ficando frequentes. "Todo mês é um problema diferente", desabafa uma comerciante local. "Ou é buraco na rua, ou ônibus quebrado, agora isso. Cadê o investimento?".
Enquanto isso, o ônibus carbonizado virou atração turística involuntária. Turistas tiravam selfies ao lado do veículo — porque, claro, nada é sagrado nos tempos das redes sociais.
