
Não era para ser assim. Um grupo de fiéis, cheio de esperança e cantorias, seguia viagem pelo Maranhão quando o inesperado aconteceu. O ônibus — aquela lata velha que já devia ter aposentado — capotou na BR como se fosse uma folha seca no vento. E olha que o motorista jurou que estava tudo sob controle.
Segundo testemunhas (umas três, mas quem conta aumenta), o veículo saiu da pista por volta das 6h da manhã, num trecho que mais parece um tapete de pregos. "A gente só ouviu um barulho seco e depois era gente gritando, mala voando... Parecia filme de terror", contou Dona Maria, que estava duas fileiras atrás do motorista.
O saldo da tragédia
Até agora, o que se sabe:
- Pelo menos 12 feridos — dois em estado "preocupante", segundo os médicos
- O ônibus transportava membros de uma igreja do sudeste do Pará
- A Polícia Rodoviária suspeita de falha mecânica (surpresa, não?)
E tem mais: os bombeiros levaram quase uma hora pra chegar. Quando apareceram, tiveram que improvisar — falta de equipamento, dizem por aí. Enquanto isso, os passageiros menos machucados viraram socorristas de última hora. "A gente fez o que pôde com panos, cintos e muita reza", confessou um senhor de 60 anos que prefere não se identificar.
E agora?
A Defesa Civil já acionou o protocolo de emergência, mas você sabe como é... Prometem vistoriar a estrada (de novo), investigar a empresa (de novo) e criar um grupo de trabalho (só mais um). Enquanto isso, as famílias dos feridos esperam notícias em hospitais superlotados — aquele cenário que a gente conhece, mas finge que não vê.
Ah, e a igreja? Cancelou os cultos desta semana. "Estamos todos em oração", disse o pastor, visivelmente abalado. Mas oração, infelizmente, não conserta estrada esburacada.