Pois é, galera. O governo federal resolveu dar um furo nas motos — e não foi dos bons. Enquanto carros e outros veículos ganharam isenção do IPI, as motocicletas ficaram de fora. Mas por quê?
Segundo fontes próximas ao Planalto, a decisão tem a ver com uma combinação de fatores. Primeiro: o impacto econômico. Motos representam quase 30% da frota nacional — isentar todas seria um rombo nos cofres. Depois, tem a questão da segurança viária (ou falta dela).
O que dizem os números?
Olha só que curioso:
- Em 2023, motos foram responsáveis por 42% das mortes no trânsito
- Cada 10 minutos, uma moto é roubada no Brasil
- Manutenção custa 60% menos que a de carros populares
— "É uma faca de dois gumes", diz o economista Carlos Mendes, enquanto toma seu café com pão de queijo. "Baratear motos pode incentivar acidentes, mas também prejudica quem depende delas pra trabalhar."
E o povão, como fica?
Pra entregador de app, motoboy e trabalhador rural, a notícia foi um balde de água fria. João Silva, 32 anos, que roda 80km por dia entregando marmitas, não esconde a frustração: "Tô pagando IPI como se fosse rico, mas meu salário mal dá pro gás".
Já os especialistas em mobilidade urbana respiram aliviados. "Menos motos significa menos acidentes", argumenta a urbanista Paula Lima, antes de completar: "Mas precisamos de transporte público decente, senão o problema só muda de endereço".
E você, o que acha? Será que o governo acertou ou errou feio nessa? Deixa nos comentários — se é que ainda sobra dinheiro depois de pagar os impostos...
