
Imagina só a cena: um carro balançando perigosamente na beirada de um barranco, como se fosse cair a qualquer segundo. Foi exatamente isso que aconteceu em Juiz de Fora nesta terça-feira (16), deixando até os bombeiros de cabelo em pé.
Ao que tudo indica, a motorista perdeu o controle do veículo numa curva mais apertada — dessas que a gente até diminui a velocidade só de olhar. O carro capotou e foi parar num equilíbrio digno de filme de ação, pendurado no tal barranco.
Operação de resgate foi coisa de cinema
Os bombeiros chegaram rápido, mas a situação era daquelas que até experiente treme na base. O carro tava literalmente pendurado, com a traseira no ar e a frente agarrada no barranco por um triz.
"Nunca vi nada igual em 15 anos de profissão", confessou um dos socorristas, enquanto a equipe se desdobrava para estabilizar o veículo antes de qualquer movimento brusco. Um passo em falso e... bem, melhor nem pensar.
Com cordas, equipamentos especiais e muita cautela (afinal, ninguém queria virar notícia também), conseguiram acessar o interior do carro. A motorista, ainda atordoada mas incrivelmente consciente, foi retirada com todo o cuidado possível.
Milagre ou habilidade?
O mais impressionante? Apesar do susto monumental, a mulher saiu praticamente ilesa — só com alguns arranhões e aquele frio na barriga que deve durar uns bons dias. Os médicos do pronto-socorro nem acreditaram quando viram que não tinha nada quebrado.
"Foi um daqueles casos em que o cinto de segurança fez toda diferença", comentou um dos paramédicos, enquanto preparava a paciente para exames complementares. "E olha que a gente vê de tudo por aqui."
Enquanto isso, no local do acidente, o carro ainda pendurado virou atração. Vizinhos filmavam de longe, outros faziam o sinal da cruz — e não é pra menos. A cena era mesmo de cortar a respiração.
O Corpo de Bombeiros aproveitou pra dar aquele recado que a gente sempre ouve mas às vezes ignora: "Velocidade adequada e atenção redobrada em curvas podem evitar tragédias". Depois dessa, difícil esquecer o conselho, não?