
Era uma noite como qualquer outra na movimentada São Paulo — até que o ronco de um motor potente cortou o silêncio. O que se seguiu foi uma cena digna de filme de ação, só que com consequências trágicas demais para a vida real.
O motorista — dono de um daqueles carros que fazem cabeças virarem — agora enfrenta a Justiça. E não é por uma multinha de trânsito: a acusação é homicídio culposo. A vítima? Um trabalhador que simplesmente estava no lugar errado na hora errada.
O que a polícia descobriu
Segundo os peritos, o velocímetro do carro de luxo estava marcando números que fariam até piloto de F1 pensar duas vezes. E olha que estamos falando da Marginal Pinheiros, não da pista de Interlagos!
- Testemunhas dizem que o veículo "voava baixo" antes do impacto
- Laudos apontam que o airbag do motorista funcionou perfeitamente — ironia cruel
- Câmeras de segurança capturaram a cena inteira, sem deixar dúvidas
O que mais choca nesses casos — e aqui vai um desabafo — é como a justiça parece andar em marcha lenta quando o acusado tem conta bancária gorda. Desta vez, porém, a pressão popular pode estar mudando o jogo.
O outro lado da moeda
A defesa — paga a peso de ouro, claro — alega que houve "falha mecânica". Conveniente, não? Especialistas independentes, porém, já descartaram essa versão com a precisão de um relógio suíço.
Enquanto isso, a família da vítima sobrevive com salário mínimo e dor máxima. "A gente quer justiça, não vingança", disse a viúva, em entrevista que arrancou lágrimas até do repórter mais casca-grossa.
O julgamento promete ser um daqueles casos que viram termômetro social. Afinal, numa cidade onde o trânsito já é caótico, será que dinheiro pode comprar até o direito de matar?