
Não foi um dia qualquer nas ruas de Campinas. Por volta das 23h de domingo (27), um motorista — claramente sob efeito de álcool — transformou uma noite tranquila em pesadelo. O que deveria ser uma viagem rotineira acabou em tragédia: um motociclista jogado no asfalto, ferimentos graves e uma cadeia de irresponsabilidade que não passa despercebida.
A cena foi digna de filme de terror, mas infelizmente, era a pura realidade. Testemunhas contam que o carro em alta velocidade simplesmente varreu a moto como se fosse um brinquedo. O barulho do impacto ecoou por quarteirões. "Parecia um trovão", descreve um morador que preferiu não se identificar.
O depois do caos
Enquanto a vítima — cuja identidade não foi revelada — era levada às pressas para o hospital, o condutor do veículo tentou se esquivar da situação. Mas adiantou? Nem um pouco. A Polícia Militar chegou rápido e o flagrou com todos os sintomas clássicos de embriaguez: olhos vermelhos, fala arrastada e aquele cheiro inconfundível de bebida alcóolica.
O juiz não perdeu tempo. Na segunda-feira (28), decretou prisão preventiva do acusado. A decisão não foi por acaso: além do risco à sociedade, havia indícios claros de que ele poderia fugir — ou pior, reincidir no crime. "Quando alguém dirige bêbado, está brincando com vidas alheias", comentou um delegado envolvido no caso, visivelmente indignado.
E agora?
O motociclista segue lutando pela recuperação. Enquanto isso, o motorista irresponsável enfrenta as consequências de seus atos. A pena? Pode chegar a anos atrás das grades, sem contar as outras ações judiciais que certamente virão por aí.
Campinas, cidade conhecida por sua agitação cotidiana, agora tem mais um caso para servir de alerta. Dirigir embriagado não é "azar" — é crime. E como esse episódio mostrou, a Justiça está de olho.