
A madrugada de domingo, 22 de setembro, ficou marcada por uma cena de horror na BR-356, próximo à cidade de Juiz de Fora. Tudo aconteceu por volta das 3h30, quando um Fiat Argo – conduzido por um homem de 29 anos que, pasmem, não tinha sequer habilitação para dirigir e estava visivelmente alcoolizado – invadiu a pista contrária e se chocou de frente com um Volkswagen Gol.
O impacto foi tão brutal que o motorista do Gol, um homem de 42 anos, não teve a menor chance. Ele ainda foi socorrido às pressas para o Hospital Regional de Juiz de Fora, mas, infelizmente, os ferimentos eram graves demais. Não resistiu.
Irresponsabilidade ao volante
O que mais choca nessa história toda é a sucessão de escolhas erradas. O condutor do Argo, além de estar dirigindo sem a menor condição – e digo isso não só pela embriaguez, mas pela falta total de preparo –, decidiu pegar a estrada numa madrugada. Uma combinação perigosíssima.
Os peritos do PRF chegaram rapidamente e constataram o óbvio: ele estava com sinais claros de embriaguez. Foi submetido ao teste do etilômetro e o resultado foi estarrecedor. Agora responde por homicídio culposo no trânsito – que, convenhamos, culposo é um termo que até assusta nesse contexto.
Além da tragédia
O motorista do Argo, que por sorte sobreviveu ao acidente, foi levado para um hospital da região. Ele passa bem, fisicamente. Mas a conta que a Justiça vai lhe apresentar é pesada. Muito pesada. Imagine carregar o peso de uma vida perdida por pura irresponsabilidade?
O caso segue sob investigação da PRF, que vai apurar todos os detalhes. Mas a sensação que fica é aquela velha e amarga decepção: quantas vidas ainda precisam ser ceifadas até que as pessoas entendam que dirigir bebado não é um acidente, é uma escolha criminosa?
O corpo da vítima foi encaminhado para o IML de Juiz de Fora. Uma família inteira começa a semana de luto, enquanto o autor dessa tragédia anunciada terá que enfrentar as consequências legais do seu ato insano.