
Era por volta das 14h30 dessa quarta-feira (18) quando o tráfego pesado na BR-163, próximo ao município de Rio Brilhante, testemunhou uma das cenas mais cruéis que nossas estradas podem presenciar. Um motociclista — ainda não identificado — trafegava no km 480 da rodovia quando, num piscar de olhos, o impensável aconteceu.
Uma colisão frontal. Moto contra carreta. Não houve tempo para reação, nem para desviar. O impacto foi tão brutal que a vítima, infelizmente, não resistiu. Morreu no local.
Segundo testemunhas — gente comum que parou pra ajudar, ainda atordoada —, a moto seguia no sentido contrário ao do caminhão quando os dois se chocaram. Não se sabe ainda o que levou à tragédia. Falha mecânica? Distração? Má sorte? A Polícia Rodoviária Federal já está no caso, apurando cada detalhe.
O após-impacto: silêncio, tensão e espera
O trânsito parou. Formou-se uma fila quilométrica, daquelas que deixam a gente pensando na vida, enquanto os socorristas trabalhavam. O Samu chegou, mas era tarde demais. Nada mais poderia ser feito.
O corpo foi encaminhado ao IML de Dourados, e a carreta — um gigante de aço agora marcado pelo acidente — foi removida para liberar a pista. Às 16h, a via já fluía de novo, como se nada tivesse acontecido. Mas aconteceu.
E agora?
Mais uma morte nas estradas do MS. Mais uma família que vai receber a notícia que ninguém quer ouvir. A PRF não divulgou o nome da vítima — deve aguardar a notificação dos familiares —, mas a pergunta que fica é: até quando?
Enquanto isso, a BR-163 segue movimentada, perigosa, imprevisível. E um motociclista a menos cruza seu asfalto.