
Não deu outra. Naquele trecho da avenida que todo mundo sabe ser perigoso — perto do viaduto, sabe? —, o motociclista não teve chance. Um carro, que aparentemente fechou o cara da moto, causou o tombo feio por volta das 9h da manhã.
Testemunhas contam que o barulho da batida foi tão alto que até quem tava dentro do mercado próximo veio correndo. "Parecia um caminhão batendo", disse um senhor que pediu pra não ser identificado — medo de processo, né?
O que rolou de verdade?
Segundo o boletim da PM, o condutor do carro alegou que o motoqueiro "apareceu do nada". Mas aí a gente pensa: será? Naquela curva, com o sol batendo de frente, todo mundo sabe que a visibilidade fica complicada.
O socorro foi rápido, graças a Deus. O SAMU chegou em menos de 10 minutos — coisa rara nessa cidade, convenhamos. Levaram o motocicstra direto pro Hospital São João Batista. Fratura exposta no braço direito e uns cortes feios no rosto. Nada que ameace a vida, mas vai doer por um bom tempo.
E o trânsito?
Ah, virou um caos, claro. A via ficou interditada por quase duas horas enquanto a perícia fazia os levantamentos. Engarrafamento até na Rua do Aço — e olha que era dia de semana, sem movimento de caminhão.
O motorista do carro, um senhor de uns 60 anos, saiu ileso fisicamente. Mas o psicológico? Tava branco que nem papel. "Nunca bati em ninguém na vida", repetia enquanto os PMs anotavam os dados.
Moradores reclamam que esse já é o terceiro acidente no mês no mesmo local. "Cadê a sinalização que prometeram ano passado?", questiona Dona Maria, dona de uma banca de jornais ali perto. Ela tem razão — a prefeitura jurou que ia colocar redutores de velocidade, mas até agora...