
Era por volta das 5h30 da manhã dessa quarta-feira (28) quando o silêncio da LMG-758, na altura do povoado de Central de Santa Helena, em Açucena, foi brutalmente interrompido. O que se seguiu foi uma cena de puro horror: uma colisão frontal entre um carro de passeio e uma motocicleta. O motociclista, um senhor de 63 anos, teve sua vida ceifada instantaneamente.
Testemunhas — ainda bastante abaladas — contaram que o choque foi de uma violência assustadora. A moto, que trafegava no mesmo trecho da rodovia, acabou atingida de frente pelo veículo. Não deu tempo de nada. A batida foi seca e fatal.
O homem, infelizmente, não resistiu. Ele ainda foi socorrido em estado gravíssimo, mas os ferimentos eram simplesmente incompatíveis com a vida. Uma tragédia anunciada, daquelas que deixam marcas profundas numa comunidade pequena, onde todo mundo se conhece.
O que se sabe até agora?
A Polícia Militar Rodoviária (PMRV) compareceu ao local e isolou a área para os trabalhos periciais. Os peritos fizeram a remoção do corpo, que seguiu para o Instituto Médico Legal (IML) de Coronel Fabriciano. Lá, os exames vão tentar reconstituir os últimos momentos dessa história triste.
O motorista do carro, um homem de 42 anos, saiu ileso. Ele prestou depoimento e, ao que tudo indica, colaborou com a investigação. Mas a pergunta que fica no ar, e que todo mundo se faz, é: como um acidente desses acontece numa reta? Seria excesso de velocidade? Falta de atenção? Algo inesperado na pista?
A verdade é que ninguém tem resposta ainda. A PMRV abriu inquérito para apurar as causas e responsabilidades. Vão ouvir testemunhas, analisar as marcas no asfalto, os estilhaços, a dinâmica do acidente. Tudo para entender o que, de fato, levou àquela colisão brutal.
O trecho é perigoso?
Quem trafega com frequência pela LMG-758 sabe que não é a primeira vez que algo grave acontece por ali. A rodovia, que corta várias cidades do Vale do Aço, tem trechos sinuosos e outros aparentemente tranquilos — mas que escondem seus perigos. Às cinco e meia da manhã, ainda escuro, a visibilidade pode ser um complicador e tanto.
Alguns moradores da região já reclamaram outras vezes da falta de sinalização adequada ou de pontos de ultrapassagem perigosos. Será que foi o caso? Bom, só a investigação vai dizer.
Enquanto isso, uma família chora a perda de um ente querido. Uma vida inteira, interrompida num piscar de olhos. E a gente fica aqui pensando: quantas dessas histórias precisam ainda acontecer até que a gente leve a segurança no trânsito a sério?