
Não bastasse o sol escaldante da tarde desta segunda-feira (15), Itajaí foi palco de uma cena que deixou até os mais experientes de boca aberta. Lá pelas tantas, por volta das 16h, um barulho ensurdecedor ecoou nas proximidades do Cemitério Municipal — e não, não era mais um daqueles caminhões pesados que vivem cortando a cidade.
Dessa vez, o que se viu foi um cenário digno de filme de ação, só que sem nenhum glamour hollywoodiano. Um motociclista, identificado depois como um senhor de 68 anos, se chocou violentamente contra um ônibus escolar que transportava crianças. O impacto? Tão forte que virou assunto em todos os botecos da região.
Os detalhes que assustam
Segundo testemunhas — aquelas pessoas que sempre aparecem nesses momentos com histórias que parecem roteiro de novela —, o idoso seguia pela Rua João Bauer quando, de repente, perdeu o controle da moto. "Foi tudo muito rápido", contou um vendedor ambulante que preferiu não se identificar. "O senhor caiu praticamente debaixo do ônibus."
O Corpo de Bombeiros chegou a correr para o local, mas adivinhem só? De nada adiantou. O motociclista não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já as crianças, graças a Deus, saíram ilesas — só com um baita susto para contar em casa.
E agora, José?
Enquanto isso, a Polícia Militar faz o que sempre faz nesses casos: investiga. O motorista do ônibus, um cara de uns 40 e poucos anos segundo os relatos, foi levado para prestar depoimento. Nada de álcool no sangue, pelo menos é o que dizem por aí. Mas e aí, será que foi só mais um daqueles acidentes que poderiam ter sido evitados?
O prefeito já soltou aquele comunicado padrão — sabe como é, aquele texto que parece ter sido escrito por um robô — expressando "profundo pesar" e prometendo "tomar as providências necessárias". Enquanto isso, os vizinhos do local já começaram aquele velho debate: falta de sinalização? Excesso de velocidade? Ou simplesmente o azar que às vezes acompanha a vida nas ruas?
Uma coisa é certa: mais uma família chora a perda de um ente querido. E Itajaí, essa cidade que vive entre o mar e o asfalto, ganha mais uma história triste para seu livro de recordações.