Aquele trecho da MS-379, conhecido pelos moradores como 'curva do destino', testemunhou mais uma tragédia nesta sexta-feira de sol forte. Por volta das 7h30, o que seria mais um dia normal de trabalho se transformou num cenário de horror — dois carros se chocaram frontalmente, e o resultado foi devastador.
Segundo testemunhas que ainda parecem estar sob choque, o barulho foi ensurdecedor. Metal contra metal, vidros estilhaçados... uma verdadeira cena de filme de ação, só que real — e com consequências irreversíveis. Um homem, ainda não identificado, não resistiu aos ferimentos. Que desolação!
O Corpo de Bombeiros chegou rapidamente, mas infelizmente já era tarde demais. Os outros envolvidos, milagrosamente, saíram com ferimentos leves. Como pode a vida ser tão seletiva em suas tragédias?
A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) fechou a pista por horas — o trânsito ficou parado num congestionamento quilométrico, enquanto os peritos trabalhavam no local. Agora, a grande questão que fica: o que causou essa colisão frontal? Excesso de velocidade? Ultrapassagem arriscada? Distração? As investigações vão apurar, mas a verdade é que nenhuma resposta vai trazer de volta uma vida.
Um alerta que ninguém quer ouvir
Não é a primeira vez que acidentes graves acontecem nessa região. A MS-379, que liga Sidrolândia a outros municípios, tem pontos críticos que exigem atenção redobrada. Mas parece que a gente só lembra disso quando o pior acontece.
Enquanto isso, a família do homem que perdeu a vida hoje recebe a notícia que ninguém merece ouvir. Uma vida interrompida numa manhã qualquer, num trecho de rodovia como tantos outros. A gente sempre acha que isso só acontece com os outros, até que um dia... acontece com a gente.
O corpo foi encaminhão para o Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, onde deve ser identificado — trâmite burocrático que parece tão insignificante perto da dor de uma perda.
