Ex-vereador de Londrina morre em acidente trágico com caminhão: detalhes chocantes
Ex-vereador morre em queda de caminhão no PR

Não foi um dia qualquer na movimentada rodovia do norte paranaense. Por volta das 10h da manhã desta quarta (31), o ex-vereador de Londrina, José Carlos Martins, de 58 anos, teve sua vida interrompida de maneira abrupta — e dramática. O caminhão que dirigia, carregado até a boca com sacas de soja, simplesmente... sumiu da pista.

Testemunhas ainda tentam processar o que viram. "Foi como se o asfalto tivesse engolido o veículo", descreve um motoboy que passava pelo local. O pesado caminhão tombou e rolou barranco abaixo por mais de 15 metros, esmagando tudo no caminho. A carga se espalhou como pipoca em panela quente.

O socorro que não chegou a tempo

Os bombeiros levaram 40 minutos para resgatar o corpo — tempo suficiente para o pior se confirmar. "Quando chegamos, já não havia sinais vitais", relatou um dos socorristas, visivelmente abalado. O ex-político, que deixou a câmara municipal há três anos, não resistiu aos ferimentos.

E agora? A pergunta que não quer calar: o que levou um motorista experiente a perder o controle assim? A Polícia Rodoviária suspeita de três possibilidades:

  • Falha mecânica (os freios estavam gastos, segundo laudo preliminar)
  • Excesso de peso (a carga ultrapassava em 20% o limite)
  • Ou aquele cochilo fatal que todo caminhoneiro teme

O trecho, diga-se, é conhecido por acidentes. Só este ano, sete caminhões já deram com os burros n'água na mesma curva. "Precisam colocar umas placas maiores ali", reclama Dona Marta, dona de um boteco próximo.

Legado político e família em luto

Martins era figura conhecida na região. Durante seu mandato (2017-2020), ficou famoso por projetos sociais — e por um temperamento explosivo. "Ele brigava até com a sombra, mas tinha coração mole", lembra um colega de legislatura.

A viúva, três filhos e cinco netos receberam a notícia como um soco no estômago. O velório será sexta-feira, na capela municipal que ele mesmo ajudou a reformar. Ironia do destino? Quem sabe.

Enquanto isso, naquele barranco, só restam marcas de pneus, grãos espalhados e perguntas sem resposta. Mais um nome na triste estatística do trânsito brasileiro.