
Era uma manhã como qualquer outra — até que o barulho de metal se esmagando ecoou pela rodovia. Por volta das 9h30, um sedan prata e uma caminhonete branca se envolveram num choque tão violento que deixou até os socorristas de cabelo em pé. No banco traseiro do carro, uma criança de 7 anos lutou pela vida, mas não teve chance contra a fúria do impacto.
Segundo testemunhas — um motoboy que quase virou estatística e uma vendedora de coco que viu tudo —, a caminhonete teria invadido a contramão numa curva. "Foi rápido demais, parecia cena de filme", disse a comerciante, ainda tremendo. O vídeo registrado por uma câmera de segurança mostra o momento exato: 2,3 segundos que mudaram tudo.
O depois do pesadelo
Quando a poeira baixou, o que restou foi:
- Dois veículos irreconhecíveis, amassados como latinhas
- Quatro adultos com ferimentos graves (mas estáveis, graças a Deus)
- E uma pequena vida interrompida antes da hora
Os bombeiros chegaram em 8 minutos — tempo recorde pra região — mas já era tarde. "A gente tenta, mas algumas batalhas a medicina ainda não vence", confessou um paramédico, com a voz embargada.
E agora?
A polícia rodoviária está investigando se foi:
- Falta de atenção
- Problema mecânico
- Ou (susurros nos corredores) excesso de velocidade
Enquanto isso, numa casa silenciosa da periferia, uma mãe chora sobre a mochila do filho — ainda com o cheiro de lápis novo e merenda. O que dizer? As estatísticas de trânsito brasileiro continuam escrevendo histórias que ninguém quer ler.