Imagine sair de casa pensando num trajeto tranquilo e se deparar com 8 quilômetros de pura paciência — foi exatamente o que aconteceu com centenas de motoristas na BR-101 nesta quinta-feira (18). Um tranco entre um caminhão e uma carreta virou o dia de cabeça pra baixo no trecho de Santa Catarina, e o estrago foi tanto que até o asfalto parece ter suspirado de cansaço.
Por volta do meio-dia, o choque dos gigantes de aço fechou a pista como se fosse um portão de shopping em liquidação. Os bombeiros chegaram num piscar de olhos, mas a cena já parecia aqueles filmes de ação onde tudo vira caos em câmera lenta. Felizmente — e isso é um alívio —, ninguém se feriu gravemente. Só o trânsito, que ficou mais dolorido que pé descalço em Lego.
O inferno na rodovia: como ficou o tráfego?
Quem achou que era só uma "fominha" de trânsito se enganou feio:
- Filas de 8 km se formaram como se fossem a nova atração turística da região
- Motoristas recorreram a lanches e redes sociais — uns reclamando, outros fazendo piada (porque chorar, só no banho)
- A Polícia Rodoviária virou mestre em malabarismo pra desviar os carros pra pista secundária
E olha que ironia: justo num trecho que já vive entalado nos horários de pico. Parece que o universo tem um senso de humor duvidoso.
E agora, José?
Enquanto as equipes trabalhavam mais rápido que formiga em açúcar pra liberar a pista, os especialistas já soltavam o verbo: "Isso aqui é culpa daquele trecho maldito que parece ter sido desenhado por quem nunca dirigiu na vida". Verdade ou não, o fato é que a BR-101 virou palco de um teste coletivo de resistência humana — e de amortecedores.
Pra piorar, o sol tava aquele de derreter chocolate no banco do carro. Alguns motoristas, mais espertos, até fizeram amizades improvisadas na fila. Já outros... bem, digamos que o vocabulário criativo deles enriqueceu o ar rarefeito da rodovia.
A previsão? Volta ao normal só quando a lua resolver dar as caras. Até lá, é torcer pra que o GPS não sugira "rotas alternativas" por estradas de terra que nem existem no mapa.
