Imagine sair de casa com pressa e se deparar com uma fila de carros que parece não ter fim. Foi exatamente o que aconteceu nesta sexta-feira (25) na SP-300, perto de Jundiaí, depois que um ônibus e um caminhão bateram de frente — e o resultado foi um verdadeiro pandemônio no asfalto.
Por volta das 10h da manhã, quem passava pela região viu a cena: os dois gigantes de metal entrelaçados como se fossem brinquedos quebrados. O caminhão — carregado com sacas de um produto não identificado — ficou com a lateral amassada, enquanto o ônibus (que, sorte dos passageiros, estava quase vazio) teve o para-brisa estilhaçado.
Efeito dominó no tráfego
Nem preciso dizer que o trânsito virou um inferno, né? A Polícia Militar Rodoviária teve que fechar uma faixa para remover os veículos, e os motoristas que tentavam fugir do congestionamento acabaram criando um efeito cascata de lentidão nos acessos secundários. Teve gente que perdeu compromissos, outros que ficaram presos por mais de duas horas... Um caos!
"Parecia aqueles dias de chuva forte, mas o céu estava limpo", reclamou um motorista de aplicativo que preferiu não se identificar. E ele não estava exagerando: até o meio da tarde, os sistemas de navegação ainda mostravam trechos vermelhos no mapa.
E as vítimas?
Aqui vai um alívio: apesar do susto, ninguém se feriu gravemente. O motorista do caminhão reclamou de dores no pescoço e foi levado para observação, enquanto três passageiros do ônibus (sim, três corajosos que decidiram viajar num dia desses) tiveram apenas escoriações leves.
O que ninguém sabe ainda é o que causou o acidente. Testemunhas dizem que o caminhão pode ter invadido a outra faixa, mas a polícia ainda está colhendo depoimentos e imagens de câmeras de segurança. Enquanto isso, a concessionária da rodovia já soltou aquele comunicado padrão sobre "orientar os usuários a buscar rotas alternativas" — como se fosse fácil achar um desvio quando tudo ao redor está parado.
Moradores da região já estão acostumados com esse tipo de situação. "Todo mês tem um acidente grave aqui", comentou uma vendedora de uma lanchonete próxima, enquanto servia cafés para os pobres coitados presos no engarrafamento. Ela até brincou: "Deveriam colocar um posto médico aqui, seria mais útil que o de gasolina".
