Imagine a cena: uma tarde comum, pessoas fazendo compras, crianças correndo, aquele cheiro irresistível de comida de praça de alimentação... e de repente — vrummm! — um carro simplesmente entra pelo shopping como se fosse uma cena de Velozes e Furiosos.
Foi exatamente isso que aconteceu no Shopping Cerrado, em Goiânia, nesta terça-feira (23). Um motorista — que, diga-se de passagem, devia estar com os sentidos no mundo da lua — perdeu o controle do veículo e invadiu o estabelecimento, deixando um rastro de sustos e vidros quebrados.
O caos em câmera lenta
Testemunhas contam que parecia um daqueles momentos em que o tempo desacelera. O carro, um HB20 prata, simplesmente subiu o meio-fio como se fosse um obstáculo de rally, arrancou placas e parou só depois de bater numa loja. Detalhe: o vidro da vitrine virou pó. Literalmente.
"Eu pensei que fosse um atentado", disse uma senhora que preferiu não se identificar, ainda tremendo. "Só vi o carro vindo e me joguei no chão. Minha bolsa voou longe!"
E o motorista?
Aí é que está o pulo do gato. Segundo a polícia, o condutor — um homem de 45 anos — alega que sofreu um mal súbito. Mas tem gente que duvida: "Tava com cara de quem distraiu com o celular", soltou um segurança do local, entre dentes.
O fato é que o cara saiu ileso (pra variar, né?). Já o shopping... bom, vai ter que gastar uma grana com vidraçaria. E os lojistas? Reclamando do prejuízo, claro. "Tô aqui há 10 anos e nunca vi coisa igual", resmungou um vendedor de óculos, enquanto catava os modelos que sobreviveram ao "tsunami automotivo".
E agora, José?
A Polícia Civil abriu inquérito pra descobrir o que realmente aconteceu. Enquanto isso, três perguntas que não querem calar:
- Como um carro consegue subir uma calçada, destruir placas e ainda entrar num shopping sem o motorista perceber?
- Por que essas coisas sempre acontecem num dia normal, quando menos se espera?
- Será que o shopping vai colocar aqueles blocos de concreto que tem em todo lugar agora?
Brincadeiras à parte, o caso poderia ter terminado em tragédia. Por sorte, ninguém se feriu gravemente — só uns arranhões e muita adrenalina na veia. Mas fica o alerta: no trânsito, um segundo de distração pode virar um pesadelo digno de cinema.
