
Era por volta das 6h30 da manhã quando o silêncio da BR-267, no trecho que corta Mato Grosso do Sul, foi quebrado por um estrondo ensurdecedor. Um carro — modelo ainda não divulgado — perdeu o controle, saiu da pista como se fosse um cavalo desembestado e despencou numa ribanceira de tirar o fôlego.
Não houve tempo para reação. Nem para os ocupantes, nem para quem passava pelo local naquele momento. Quando os primeiros socorros chegaram, já era tarde demais: duas pessoas morreram no local, sem chances de sobrevivência. A cena era tão caótica que até os bombeiros, acostumados com tragédias, ficaram impactados.
O que se sabe até agora?
- O acidente ocorreu no km 145 da BR-267, numa curva conhecida por ser traiçoeira — principalmente em dias de chuva, que não era o caso.
- Testemunhas relataram que o veículo vinha em alta velocidade, mas isso ainda precisa ser confirmado pela perícia.
- As vítimas, cujas identidades não foram reveladas, estavam no mesmo carro. Um cenário clássico de quem viajava juntos e não chegou ao destino.
O Corpo de Bombeiros trabalhou no resgate com a precisão de quem já viu cenas assim centenas de vezes, mas não deixou de lado o lado humano — afinal, por trás daqueles destroços metálicos, havia histórias interrompidas brutalmente.
E agora?
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já iniciou as investigações para entender o que levou àquela tragédia. Seria excesso de velocidade? Falha mecânica? Sono? Distração? As hipóteses são muitas, e a resposta pode demorar. Enquanto isso, a pista foi liberada depois de horas de trabalho intenso — mas a marca do acidente ficará ali por um bom tempo, como um lembrete mórbido do que acontece quando a segurança no trânsito é negligenciada.
Se tem uma coisa que esses acidentes ensinam — e parece que a gente nunca aprende — é que a vida pode mudar (ou acabar) num piscar de olhos. E aí, será que vale a pena correr?