Era pra ser mais um dia normal nas estradas do Triângulo Mineiro, mas o destino reservou um desfecho trágico. Por volta das 9h da manhã deste domingo (27), um caminhoneiro — cuja identidade ainda não foi divulgada — perdeu a vida de maneira brutal na BR-050, próximo a Uberlândia.
Segundo testemunhas, o veículo tanque que ele conduzia saiu da pista de forma violenta, capotou várias vezes e, quando parou, a carroceria simplesmente desabou sobre a cabine. "Foi coisa de segundos", contou um motorista que passava pelo local. "O tanque já começou a vazar combustível e, antes que alguém pudesse fazer algo, já tinha virado um inferno de chamas."
Operação de resgate dramática
Os bombeiros chegaram rápido, mas enfrentaram uma situação dantesca. Além do fogo que consumia o veículo, a estrutura metálica retorcida dificultava o acesso à vítima. Quando conseguiram retirá-lo — já sem vida —, o calor era tanto que os equipamentos de proteção quase não davam conta.
"A gente treina para isso, mas nenhum treinamento prepara você para o cheiro de gasolina queimada misturado com... bem, você sabe", desabafou um dos socorristas, visivelmente abalado.
O que se sabe até agora:
- O acidente aconteceu no km 34 da BR-050
- O caminhão transportava combustível (provavelmente gasolina)
- Não havia outros veículos envolvidos — pelo menos é o que indicam as primeiras investigações
- A Polícia Rodoviária suspeita de falha mecânica ou sono ao volante
E aqui vai um detalhe que deixa tudo mais triste: no rádio do caminhão, ainda funcionando após o acidente, tocava "Estrada da Vida", do Milionário e José Rico. Ironicamente trágico, não?
A via ficou interditada por mais de 6 horas, causando um engarrafamento monstruoso. Enquanto isso, nas redes sociais, familiares do motorista começaram a postar mensagens desesperadas — afinal, ninguém sabia ainda que ele era a vítima. Só no fim da tarde veio a confirmação oficial.
Agora, resta saber: quantas vidas precisam se perder nessas estradas esburacadas antes que alguém faça algo? Pergunta retórica, claro. Todos sabemos que a resposta é "muitas".
