Tragédia na estrada: caminhoneiro morre após colisão traseira em Santa Adélia
Caminhoneiro morre em acidente na BR-153 em Santa Adélia

Era pra ser mais um dia normal nas estradas que cortam o interior paulista, mas o destino pregou uma peça cruel. Por volta das 3h da madrugada desta quarta (16), um caminhoneiro de 45 anos — que sequer teve tempo de reagir — perdeu a vida num acidente que deixou até os mais experientes de cabelo em pé.

O negócio foi rápido e brutal: segundo testemunhas, o veículo dele foi atingido na traseira por outro caminhão na altura do km 42 da BR-153, trecho que já deu o que falar outras vezes. A batida foi tão forte que o primeiro baú simplesmente "virou um sanduíche de lata", como descreveu um dos socorristas que chegou primeiro no local.

Correria no asfalto ainda escuro

Quando a Polícia Rodoviária e o resgate apareceram, já era tarde demais. O motorista — cuja identidade ainda não foi divulgada — estava irreconhecível dentro da cabine amassada como papel de embrulho. Os bombeiros precisaram de quase duas horas pra extrair o corpo, usando aquelas ferramentas que a gente só vê em filme de ação.

E olha que o outro caminhoneiro, um cara de Minas que transportava sacas de café, saiu praticamente ileso. "Foi um milagre ele estar vivo", comentou um policial enquanto anotava os detalhes do boletim de ocorrência, com aquela calma de quem já viu de tudo nessa vida.

O que se sabe até agora:

  • Local: BR-153, altura do km 42 (próximo a Santa Adélia)
  • Horário: por volta das 3h da madrugada
  • Veículos envolvidos: dois caminhões de carga pesada
  • Possível causa: excesso de velocidade + falta de visibilidade

O pessoal do DER já tava lá pelas 5h fazendo a sinalização, mas o trânsito ficou um caos até o meio da manhã — imagina só a fila de caminhões parados naquela subida? Enquanto isso, no bar mais próximo, os colegas de profissão do falecido tomavam café em silêncio, olhando pro nada. "A gente sabe que pode ser a qualquer hora", disse um deles, esmagando a ponta do cigarro no chão.

Agora é esperar o que o perícia vai descobrir. Será que foi sono? Falha mecânica? Ou simplesmente aquele segundo de distração que custa uma vida? O certo é que mais uma família tá arrasada, e o asfalto brasileiro — como sempre — cobrou seu preço.