Tragédia na Raposo Tavares: Caminhoneiro morre em colisão com carreta em Capela do Alto
Caminhoneiro morre em acidente grave na Raposo Tavares

Era por volta das 3h da madrugada quando o silêncio da Raposo Tavares foi quebrado por um estrondo ensurdecedor. Um caminhão carregado — desses que cruzam o país de ponta a ponta — acabou se chocando de frente com outra carreta no km 92, altura de Capela do Alto. O resultado? Uma cena dantesca que deixou até os mais experientes policiais de boca aberta.

Segundo testemunhas, o impacto foi tão violento que a cabine do caminhão ficou irreconhecível — um amontoado de ferro retorcido que mais parecia obra de um artista abstrato macabro. O motorista, um homem de 47 anos que rodava as estradas há décadas, não resistiu. Nem deu tempo do resgate chegar.

O que se sabe até agora

Os primeiros indícios apontam para possível falha mecânica ou sono ao volante — afinal, quem nunca viu aqueles caminhoneiros lutando contra o cansaço nas estradas escuras? Mas os peritos ainda vão catar os cacos (literalmente) pra entender o que realmente aconteceu.

Enquanto isso, o trânsito na região virou um inferno. Quase 8km de retenção, motoristas irritados, e aquela sensação de "aqui poderia ser eu" que sempre aparece nesses casos. A Polícia Militar Rodoviária trabalhou feito louca pra desenroscar a situação, mas só liberou a pista completamente lá pelas 11h.

Um alerta que ninguém quer ouvir

Esse é o terceiro acidente grave na Raposo só esse mês. E aí vem aquela pergunta que não quer calar: quando é que a gente vai aprender? Seja por excesso de confiança, manutenção negligenciada ou simples azar, histórias como essa se repetem como um disco riscado nas estradas brasileiras.

Os bombeiros que atenderam ao chamado disseram que o cheiro de combustível e óleo diesel ainda impregnava o ar horas depois. Detalhes assim — pequenos, mas vívidos — são o que fazem esses eventos saírem das estatísticas e virarem lembretes cruéis da nossa fragilidade.