Numa daquelas cenas que parecem sair de filme de suspense, uma árvore decidiu que já tinha vivido o suficiente — e escolheu o pior momento possível para desabar. Foi na manhã desta quarta (30), num trecho movimentado de Belém, que o tronco pesado caiu como um raio em cima de uma motocicleta que passava no local.
O estrago? Bem, dá pra imaginar. O motociclista — que ainda não teve o nome divulgado — não teve a menor chance. Morreu no ato, segundo testemunhas que ainda parecem estar em choque. "Foi tudo tão rápido que ninguém conseguiu fazer nada", contou um vendedor ambulante que pediu pra não ser identificado.
E o passageiro?
Ah, esse teve mais sorte — se é que dá pra chamar de sorte. Ficou todo quebrado, mas vivo. Foi levado às pressas pro hospital mais próximo, e até a última informação que tivemos, ainda lutava contra os ferimentos. Nada leve, pelo que soubemos.
E agora, o que todo mundo quer saber: como diabos uma árvore simplesmente decide cair assim, do nada? Bom, a prefeitura já soltou um daqueles comunicados cheios de juridiquês, mas a grosso modo, a culpa foi de "condições climáticas adversas". Traduzindo: chuva forte dos últimos dias + árvore velha = tragédia anunciada.
O que deveria ter sido feito?
- Fiscalização periódica das árvores urbanas (óbvio, né?)
- Podas preventivas (mas isso custa dinheiro, e sabemos como é...)
- Sinalização de risco (quando a árvore já dava sinais de podridão)
Enquanto isso, no grupo de WhatsApp do bairro, a galera não para de mandar áudio indignado. "Todo ano é a mesma coisa!", grita uma moradora. E ela tem razão — só no último mês, a Defesa Civil registrou três quedas de árvore na região. Sortudos foram os outros, que não atingiram ninguém.
O corpo do motociclista foi encaminhado pro IML, e a polícia tá fazendo — ou tentando fazer — o tal do "levantamento cadavérico". A via ficou interditada por quase cinco horas, e o trânsito virou um caos. Típico cenário belenense quando essas coisas acontecem.
E aí, vai ficar por isso mesmo? Bom, a gente sabe como essas histórias costumam terminar: com um monte de promessas de melhorias que nunca chegam. Mas torcemos pra que, dessa vez, seja diferente. A vida de alguém já foi embora — que pelo menos sirva de alerta.
